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Você já se perguntou o que é o pré-diabetes? Será que ele pode ser revertido, ou é um caminho sem volta para um quadro de diabetes?

Importante frisar logo no início que o diabetes é uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo, e o Brasil é um dos países com maior prevalência da condição. 

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 13 milhões de brasileiros convivem com a doença atualmente. Mas o que muita gente não sabe é que o diabetes tipo 2, o tipo mais comum da doença, pode começar com uma condição chamada pré-diabetes. 

A pré-diabetes é quando o açúcar no sangue está elevado, mas não o suficiente para ser considerado diabetes. No artigo que compartilho abaixo, explico o que é pré-diabetes, quais são os seus sintomas e como é possível evitar que ela se transforme em diabetes tipo 2.

O que é o pré-diabetes?

O pré-diabetes é uma condição em que os níveis de açúcar no sangue estão elevados, mas não o suficiente para serem considerados diabetes tipo 2. 

É uma condição que pode ser facilmente negligenciada, mas se não for tratado pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Os níveis normais de açúcar no sangue em jejum devem ser inferiores a 100 mg/dL. Quando os níveis de açúcar no sangue estão entre 100 mg/dL e 125 mg/dL, é considerado pré-diabetes. 

Essa condição indica que há uma diminuição na capacidade do corpo de processar a glicose.

As causas do pré-diabetes são semelhantes às do diabetes tipo 2, incluindo excesso de peso, falta de atividade física, pressão arterial elevada e níveis elevados de triglicerídeos. 

Algumas pessoas também podem ter uma predisposição genética ao pré-diabetes e ao diabetes tipo 2.

Quais são os sintomas do pré-diabetes?

Como mencionei, o pré-diabetes é um estado intermediário entre a saúde normal e o diabetes tipo 2. 

É caracterizado por níveis elevados de açúcar no sangue, mas não tão altos quanto os encontrados em pessoas com diabetes tipo 2. 

É importante identificar e tratar o pré-diabetes para evitar o desenvolvimento de diabetes tipo 2, que pode levar a complicações graves de saúde, como doenças cardíacas, problemas renais e problemas de visão.

Os sintomas do pré-diabetes geralmente são leves e muitas vezes não são percebidos. Algumas pessoas podem não apresentar nenhum sintoma. 

No entanto, é importante prestar atenção aos sinais de alerta que o corpo pode estar enviando, para que se possa evitar o pré-diabetes o mais cedo possível. Alguns dos sintomas do pré-diabetes incluem:

Sede excessiva

Se você estiver bebendo mais água do que o habitual e sentindo uma sede constante, pode ser um sinal de pré-diabetes.

Micção frequente

Se você estiver urinando com mais frequência do que o normal, especialmente à noite, pode ser um sinal de pré-diabetes.

Fadiga

Se você estiver se sentindo cansado o tempo todo, mesmo depois de uma boa noite de sono, pode ser um sinal de pré-diabetes.

Visão embaçada

Se você estiver tendo dificuldade em focar objetos próximos ou distantes, pode ser um sinal de pré-diabetes.

Feridas que demoram a cicatrizar

Se você tiver cortes ou feridas que demoram a cicatrizar, pode ser um sinal de pré-diabetes.

Formigamento nas mãos e nos pés

Se você sentir formigamento ou dormência nas mãos e nos pés, pode ser um sinal de pré-diabetes.

Aumento de peso

Se você está ganhando peso rapidamente sem uma mudança em sua dieta ou nível de atividade física, pode ser um sinal de pré-diabetes.

Leia também::: Qual o papel da vitamina D no nosso corpo?

Como evitar o pré-diabetes?

Saber o que é o pré-diabetes é essencial para evitá-lo ou reconhecer rapidamente os sinais, antes que evolua para o diabetes tipo 2.

Felizmente, existem várias coisas que você pode fazer para evitar que o pré-diabetes se transforme em diabetes e proteja sua saúde.

Mantenha um estilo de vida ativo

Uma das melhores maneiras de evitar o pré-diabetes e prevenir o diabetes tipo 2 é manter um estilo de vida ativo e fazer exercícios regularmente. 

A atividade física ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue e manter um peso saudável. 

Além disso, o exercício também pode ajudar a aumentar a sensibilidade à insulina, o que ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis.

Coma uma dieta equilibrada

Uma alimentação equilibrada é fundamental para prevenir o pré-diabetes e o diabetes tipo 2. Consuma alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes, grãos integrais e alimentos com baixo teor de gordura. 

Evite alimentos processados, açúcar refinado e bebidas açucaradas. Também evite dietas extremas ou muito restritivas, pois elas podem afetar o seu metabolismo e o controle do açúcar no sangue.

Perca peso, se necessário

Manter um peso saudável é uma das coisas mais importantes que você pode fazer para prevenir o diabetes tipo 2. 

O excesso de peso pode aumentar a resistência à insulina e afetar a capacidade do corpo de usar a glicose. 

Se você está com sobrepeso ou obesidade, converse com seu médico ou nutricionista para desenvolver um plano de perda de peso saudável.

Monitore seus níveis de açúcar no sangue

Se você já teve pré-diabetes, é importante monitorar regularmente seus níveis de açúcar no sangue. 

Isso ajuda você a entender como sua dieta, exercícios e medicamentos estão afetando seus níveis de açúcar no sangue. 

Converse com seu médico sobre a frequência com que você deve monitorar seus níveis de açúcar no sangue e quaisquer alterações que você deve fazer em sua rotina de tratamento.

Durma o suficiente

A falta de sono pode afetar a capacidade do corpo de usar a glicose. Certifique-se de dormir pelo menos 7 horas por noite e mantenha um horário regular de sono. 

Isso pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina e ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue.

Leia também::: Alimentação e climatério: como reduzir os sinais e melhorar a saúde?

Cuide da sua saúde

Como vimos, saber o que é o pré-diabetes importante para a saúde e deve ser tratado com seriedade. 

As mudanças no estilo de vida, como exercício físico regular, dieta equilibrada, perda de peso (se necessário), monitoramento dos níveis de açúcar no sangue e sono adequado, podem ajudar a prevenir

Por fim, espero que tenha compreendido o que é o pré-diabetes e como evitá-lo. E se reconhece algum dos sinais que indiquei acima, procure seu médico! E para aprofundar seu conhecimento sobre o tema, conheça também meu curso “A Cura Sem Medicamentos”, clicando no botão abaixo.

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Intestino e doenças autoimunes: qual a relação? https://dramarynalandim.com.br/intestino-e-doencas-autoimunes-qual-a-relacao/ https://dramarynalandim.com.br/intestino-e-doencas-autoimunes-qual-a-relacao/#respond Fri, 02 Dec 2022 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1387 Quando se fala em intestino e doenças autoimunes, há uma relação muito mais próxima do que muitos podem imaginar. Afinal, seu intestino pode não ser o primeiro lugar que você procura pela raiz de sua doença autoimune, mas como o segundo cérebro, seu microbioma intestinal está intimamente ligado ao seu sistema imunológico.  Na verdade, seu […]

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Quando se fala em intestino e doenças autoimunes, há uma relação muito mais próxima do que muitos podem imaginar.

Afinal, seu intestino pode não ser o primeiro lugar que você procura pela raiz de sua doença autoimune, mas como o segundo cérebro, seu microbioma intestinal está intimamente ligado ao seu sistema imunológico. 

Na verdade, seu microbioma intestinal afeta vários aspectos de sua saúde, incluindo seu humor e metabolismo. Por isso é tão importante manter um microbioma equilibrado que possua diversas colônias de bactérias benéficas que combatem doenças.

Para explicar essa relação entre intestino e doenças autoimunes, compartilho o artigo abaixo repleto de informações. Siga a leitura e tire suas dúvidas!

O que é doença autoimune?

Por definição, a doença autoimune é uma condição na qual seu sistema imunológico ataca seu corpo por engano. Normalmente, quando um vírus ou infecção bacteriana começa a invadir o corpo, a resposta imune do corpo é produzir anticorpos que atuam contra esses microorganismos nocivos. 

Mas com a doença autoimune, o corpo cria autoanticorpos que acabam atacando as células que deveriam proteger. O Ministério da Saúde estima que mais de 13 milhões de brasileiros vivem com uma doença autoimune.

As doenças autoimunes são mais comuns em mulheres, especialmente aquelas em idade reprodutiva, do que em homens, e certos grupos étnicos são mais suscetíveis do que outros. 

Algumas das doenças autoimunes mais comuns em mulheres são alopecia areata, doença celíaca, diabetes tipo 1 e doença de Graves. Embora não esteja claro por que as doenças autoimunes afetam mais as mulheres do que os homens, alguns estudos mostram que a testosterona nos homens oferece alguma proteção. 

Um estudo publicado na Nature Communications sugere que a testosterona suprime a proteína BAFF, que produz células B – linfócitos que liberam anticorpos prejudiciais – ligados a doenças autoimunes como o lúpus.

Os cientistas não têm certeza do que causa a doença autoimune, mas os pesquisadores acreditam que há uma série de fatores contribuintes, incluindo genética e exposições ambientais. 

Ter um histórico familiar de doenças autoimunes, por exemplo, pode aumentar o risco de desenvolver a doença. Outra teoria é que microorganismos ou drogas podem desencadear alterações que confundem o sistema imunológico. Exposições a certos produtos químicos e infecções virais e bacterianas também estão ligadas a doenças autoimunes.

Leia também::: Qual a relação entre hormônios e dificuldade para emagrecer?

Conexões entre intestino e doenças autoimunes

A inflamação é a principal conexão entre o intestino e doenças autoimunes. Quando você come certos alimentos mal digeridos, o inchaço se desenvolve em seus órgãos internos. 

Seu sistema autoimune vê essa inflamação como uma toxina ou uma doença que precisa ser tratada. Ele ataca esse órgão para interromper a inflamação, mas na verdade piora o inchaço. 

Carne vermelha, laticínios, trigo e álcool são ótimos exemplos de itens que causam inflamação. Quando você sofre de um problema digestivo comum e come uma fatia de pizza com uma taça de vinho, seu intestino pode começar a inchar horas depois. À medida que o corpo luta, o inchaço pode piorar.

Você também pode sofrer de qualquer uma dessas condições devido à falta de boas bactérias em seu trato digestivo. Enquanto muitas pessoas assumem que todas as bactérias são bactérias ruins, o corpo humano realmente depende de alguns tipos de bactérias boas para absorver nutrientes essenciais e ter um sistema imunológico forte. 

Um equilíbrio saudável de bactérias boas em seu trato digestivo mantém seus movimentos intestinais regulares e ajuda você a se manter saudável. Seu sistema imunológico enviará mais agentes para combater as bactérias ruins, o que pode deixá-lo doente. Mesmo consumindo uma dieta pouco saudável pode eliminar as boas bactérias do seu corpo.

Trigo, carne vermelha, laticínios e açúcar estão longe de ser os únicos alimentos que podem desencadear um ataque do sistema imunológico. Aqueles diagnosticados com algumas dessas condições geralmente têm dificuldade em processar muitos alimentos com alto teor calórico. 

Conexão ainda maior

Estudos mostraram até que fatores pré e pós-natais podem moldar o desenvolvimento de seu microbioma, o que afeta seus riscos de desenvolver uma doença autoimune. 

Os bebês são expostos à flora materna ao passarem pelo canal vaginal. Os métodos de alimentação infantil e a amamentação no início da vida também desempenham um papel no desenvolvimento do microbioma do bebê. 

Por exemplo, um artigo publicado na Nature Medicine aponta que uma das primeiras grandes exposições a micróbios em recém-nascidos ocorre durante o processo de parto. Durante os partos vaginais, a microbiota vaginal da mãe é transferida para a criança, enriquecendo-a com boas bactérias como Lactobacillus spp

No entanto, as crianças nascidas por cesariana não recebem esse benefício e são colonizadas por micróbios comuns da pele e do meio ambiente, como Staphylococcus e Streptococcus. Isso coloca os bebês nascidos por cesariana em maior risco de desenvolver disbiose. 

Bebês nascidos por cesariana também demonstraram ter maiores taxas de asma, alergias, obesidade e distúrbios autoimunes do que aqueles nascidos de parto normal, mostra um estudo publicado no The Journal of Allergy and Clinical Immunology.

Leia também::: Quais as principais causas da SOP?

Cuide do seu intestino

Apesar de alguns fatores estarem ligados ao parto, muito do que acontece na vida das pessoas influencia diretamente sua microbiota intestinal, principalmente a relacionada aos alimentos que você ingere.

Por isso, cuidar do seu intestino deve ser tão importante quanto você cuida do seu corpo. É ele o responsável por diversos processos metabólicos e que vão garantir que você tenha mais saúde e uma longevidade saudável.

Por fim, espero que tenha compreendido a relação entre intestino e doenças autoimunes e, para ampliar ainda mais seu conhecimento, confira também um vídeo sobre o tema que preparei para meu canal do YouTube!

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Você sabia que há uma relação muito estreita entre doenças autoimunes e intestino? E uma prova disso é que a grande maioria dos processos de doença iniciam nosso sistema intestinal.

Através do alimento que damos ao nosso corpo e ele não reconhece, esse processo começa a inflamar o nosso corpo. 

Corpo inflamado pelo consumo de glúten, leite de vaca, corantes, intoxicantes, tudo isso é tem seu processamento iniciado no intestino. 

Por isso é tão importante entender o funcionamento do sistema digestivo para compreender a relação entre as doenças autoimunes e o intestino.

Para explicar isso tudo de forma detalhada, preparei o artigo abaixo e que você pode conferir agora mesmo!

Nossa microbiota intestinal

À medida que os pesquisadores continuam a procurar fatores ambientais que causam doenças autoimunes, muitos estão voltando as lentes para o próprio corpo humano. Em especial, para as vastas redes de comunidades microbianas que habitam em nosso intestino.

Os seres humanos são hospedeiros de uma variedade de vida microscópica. Aliás, com vários trilhões de seres, comunidades microbianas compostas por bactérias, fungos, protozoários e vírus ocupam várias partes do corpo. 

Seu material genético é conhecido coletivamente como microbioma. Ou seja, esses micróbios podem ser até duas vezes mais prevalentes do que as células humanas, e o microbioma de cada pessoa pode pesar até 2,2 quilos.

Doenças autoimunes e intestino

As colônias microbianas apoiam a saúde humana de várias maneiras. A microbiota intestinal está envolvida na digestão de nutrientes, síntese de vitaminas e vários outros processos metabólicos. 

Também influencia o desenvolvimento e a manutenção do sistema imunológico.

Assim como o microbioma é considerado essencial para a saúde humana, alguns estudos sugerem que desequilíbrios no microbioma podem ser um ativador de doenças — incluindo condições autoimunes.

Alterações no microbioma, amplamente conhecidas como disbiose, podem resultar de uma variedade de fatores, incluindo dieta, toxinas, patógenos e muito mais. 

Patógenos que atacam os intestinos são os mais influentes na promoção da disbiose microbiana. 

Mas em estudos com animais, os pesquisadores observaram que patógenos virais transmitidos por alimentos podem alterar a composição do microbioma, desencadear inflamação e contribuir para o desenvolvimento de autoimunidade. 

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Alteração e inflamação do corpo

Os pesquisadores ainda precisam determinar qual microbiota específica está diretamente envolvida na regulação dos mecanismos inflamatórios. 

No entanto, muitos acreditam que as bactérias encontradas na camada de muco do intestino podem ser a chave para entender mais sobre como o microbioma se relaciona com a saúde e a doença.

Embora mais investigações sejam necessárias, muitos pesquisadores suspeitam que doenças autoimunes, bem como algumas outras condições crônicas, possam ter suas origens no microbioma intestinal​. 

Os cientistas estão atualmente estudando a relação entre a saúde dos micróbios intestinais e as seguintes doenças autoimunes:

Lúpus 

Os microbiomas de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) mostraram uma significativa diminuição da diversidade microbiana, bem como um aumento de uma espécie específica, Ruminococcus gnavus. Essas tendências. por exemplo, também se correlacionaram com a gravidade da atividade da doença. 

Doença inflamatória intestinal 

Existe uma ligação aparente entre os surtos da doença de Crohn e os surtos transitórios de Ruminococcus gnavus. Ela é uma parte típica do microbioma, mas produz quantidades prejudiciais de polissacarídeos inflamatórios quando presentes em números anormalmente elevados. 

Diabetes tipo 1

Por exemplo, o aumento da permeabilidade da barreira epitelial do intestino, conhecido como “intestino permeável”, foi observado em pacientes com diabetes tipo 1 e acredita-se que seja uma característica primária da doença. Pesquisas sugerem que a disbiose “pode influenciar a patogênese do diabetes, afetando a homeostase imunológica e/ou a permeabilidade intestinal”.

Esclerose múltipla 

Em estudos, os pacientes com esclerose múltipla apresentam disbiose, especificamente na ausência ou superprevalência de vários gêneros e espécies de micróbios. Aliás, entre estes, algumas espécies têm sido implicadas em um aumento da expressão de genes que estão envolvidos tanto na imunidade inata quanto na adaptativa.

Artrite reumatoide 

Em comparação com os microbiomas de controles saudáveis, estudos indicam que vários táxons de bactérias são abundantes em pacientes com artrite reumatoide, enquanto alguns outros estão esgotados. Dessa forma, certas bactérias que são significativamente enriquecidas nos microbiomas de pacientes com a doença demonstraram induzir inflamação intestinal que leva a artrite grave em modelos animais. 

Leia também::: O que acontece com seu corpo se você não dorme o suficiente?

Uma ligação complexa

Como fica evidente, há uma ligação complexa entre as doenças autoimunes e o intestino. No entanto, mais pesquisas são necessárias para determinar se anormalidades no microbioma intestinal são uma causa de doença autoimune, um efeito ou ambos.

Por fim, espero que tenham compreendido a ligação entre doenças autoimunes e intestino e, para mais dicas e muita informação sobre saúde e longevidade saudável, siga também meu canal do Youtube!

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Qual a diferença entre inflamação aguda e inflamação crônica subclínica? https://dramarynalandim.com.br/qual-a-diferenca-entre-a-inflamacao-aguda-e-a-cronica-subclinica/ https://dramarynalandim.com.br/qual-a-diferenca-entre-a-inflamacao-aguda-e-a-cronica-subclinica/#respond Fri, 24 Sep 2021 10:06:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1002 A inflamação faz parte do mecanismo de defesa do corpo e desempenha um papel no processo de cura. Quando o corpo detecta um intruso, ele lança uma resposta biológica para tentar expulsá-lo do nosso organismo. E esse invasor pode ser um corpo estranho, como um espinho, um irritante ou um patógeno. Os patógenos incluem bactérias, […]

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A inflamação faz parte do mecanismo de defesa do corpo e desempenha um papel no processo de cura.

Quando o corpo detecta um intruso, ele lança uma resposta biológica para tentar expulsá-lo do nosso organismo.

E esse invasor pode ser um corpo estranho, como um espinho, um irritante ou um patógeno. Os patógenos incluem bactérias, vírus e outros organismos que causam infecções.

Às vezes, o corpo percebe erroneamente suas próprias células ou tecidos como prejudiciais. Essa reação pode levar a doenças autoimunes.

No artigo de hoje falo sobre dois tipos de inflamação: a aguda e a crônica subclínica. Vamos entender as diferenças?

O que é inflamação aguda?

Uma lesão ou doença pode envolver inflamação aguda ou de curto prazo. Existem cinco sinais principais de aguda:

  • Dor: pode ocorrer continuamente ou apenas quando uma pessoa toca a área afetada.
  • Vermelhidão: Isso ocorre devido a um aumento no suprimento de sangue para os capilares na área.
  • Perda de função: pode haver dificuldade para mover uma articulação, respirar, sentir o cheiro e assim por diante.
  • Inchaço: uma condição chamada edema pode se desenvolver se houver acúmulo de líquido.
  • Calor: o aumento do fluxo sanguíneo pode deixar a área afetada quente ao toque.

Esses sinais nem sempre estão presentes. Às vezes, a inflamação é “silenciosa”, sem sintomas. Uma pessoa também pode se sentir cansada, geralmente indisposta e ter febre.

Os sintomas de inflamação aguda duram alguns dias, enquanto o corpo de recupera do processo inflamatório.

Quando a inflamação está presente no corpo, haverá níveis mais altos de substâncias conhecidas como biomarcadores.

Por exemplo, um biomarcador é a proteína C reativa (PCR) — se um médico quiser fazer um teste de inflamação, ele pode avaliar os níveis de PCR.

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O que é a inflamação crônica subclínica?

A inflamação crônica subclínica pode se desenvolver se uma pessoa tiver sensibilidade. Dessa forma, a inflamação ocorre quando o corpo sente algo que não deveria estar ali. A hipersensibilidade a um gatilho externo pode resultar em uma alergia.

Às vezes, a exposição de longo prazo e de baixo nível a um irritante, como um produto químico industrial, pode resultar em inflamação crônica subclínica.

Além disso, quando o sistema imunológico ataca erroneamente o tecido saudável normal, como na psoríase, causando doença autoimune.

E por fim, em alguns casos uma pessoa pode não se recuperar totalmente da inflamação aguda. Às vezes, isso pode levar à crônica.

Fatores que podem aumentar o risco de inflamação crônica incluem

  • idade
  • obesidade
  • uma dieta rica em gorduras prejudiciais à saúde e adição de açúcar
  • fumar
  • baixos hormônios sexuais
  • estresse
  • problemas de sono

As doenças de longo prazo que os médicos associam à inflamação crônica subclínica incluem:

  • asma
  • úlcera péptica crônica
  • tuberculose
  • artrite reumatoide
  • periodontite
  • colite ulcerosa e doença de Crohn
  • sinusite
  • hepatite ativa

A inflamação desempenha um papel vital na cura, mas a crônica subclínica pode aumentar o risco de várias doenças, incluindo alguns tipos de câncer, artrite reumatoide, aterosclerose, periodontite e rinite alérgica.

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Fique atento ao seu corpo

A inflamação faz parte do processo pelo qual o sistema imunológico defende o corpo de agentes nocivos, como bactérias e vírus. No curto prazo, pode ser bastante útil, embora também possa causar desconforto.

A crônica ou de longo prazo, entretanto, pode causar e resultar de algumas condições graves e possivelmente fatais.

Por isso, pessoas com tumores, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal, reações a medicamentos e outros problemas de saúde podem ter níveis altos de PCR, que é um sinal de uma resposta imune inflamatória.

Mas à medida que os cientistas aprendem mais sobre o papel da inflamação nas doenças, suas descobertas podem levar a tratamentos mais eficazes para várias doenças que ainda não têm cura, como o diabetes tipo 1.

Espero que tenha compreendido as diferenças entre a inflamação aguda e a crônica subclínica. E para aprofundar seu conhecimento, confira também o vídeo que gravei para meu canal dando o play abaixo!

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Nosso corpo é uma máquina perfeita. Mas às vezes alguns agentes externos alteram a maneira como ele funciona. Nesse sentido, há uma relação entre intestino e doenças auto-imunes.

Uma doença auto-imune é aquela que muda a maneira como nosso organismo vê uma parte ou característica específica do corpo. 

Ou seja, ela pode fazer com que o corpo mude sua resposta imunológica e envie células de defesa para combater uma infecção que não existe. 

Muitas pessoas hoje não percebem que existe uma semelhança entre o sistema digestivo e as doenças auto-imunes. 

Essa conexão pode ocorrer porque os alimentos que as pessoas comem causam uma reação anormal ou porquê eles não podem processar certos tipos de alimentos. 

Doenças auto-imunes digestivas

Uma das primeiras coisas a observar são as principais doenças auto-imunes digestivas. Embora existam várias doenças conectadas ao sistema digestivo, as mais comuns são:

Colite ulcerativa

A colite ulcerosa é uma doença inflamatória intestinal (DII) que causa a formação de úlceras no cólon e no reto. 

Muitas pessoas descobrem que têm DII depois de comer alimentos ricos ou pesados ​​ou depois de comer em excesso. 

Ao terminar um grande jantar, por exemplo, você pode sentir cólicas estomacais e outros tipos de dores de estômago que o impedem de sentar ou ficar de pé. 

A dor pode causar um pouco de desconforto e deixá-lo infeliz. Também se apresenta através do sangue nas fezes. O sangue aparece nas fezes porque você tem úlceras hemorrágicas e as fezes se misturam ao sangue quando passam pelo reto.

Mas os pacientes com DII também podem sofrer de diarreia frequente. Outros sintomas podem incluir fadiga e anemia porque seu corpo não consegue repor o sangue tão rapidamente quanto o perde. 

Problemas com o sistema imunológico podem fazer com que o sistema ataque o cólon e o reto, o que torna as úlceras ainda piores.

Doença de Crohn

A doença de Crohn é muito mais comum do que a colite ulcerativa e se apresenta com alguns dos mesmos sintomas. 

Ela ocorre porque seu corpo identifica erroneamente algo no trato digestivo como uma doença ou toxina e luta contra ela. 

Ou seja, muitas pessoas com essa condição têm sangue nas fezes, sentem-se cansadas e têm problemas para digerir certos alimentos.

Além disso, um dos efeitos mais prejudiciais do Crohn é que ele não afeta apenas uma área do corpo. Mas sim pode causar sintomas na boca, garganta, esôfago e em todo o trato digestivo. 

As pessoas diagnosticadas com esta doença descobrirão que têm dificuldade em comer certos alimentos. Eles normalmente não podem comer alimentos picantes ou ricos porque esses alimentos agravam seus sintomas. 

É fundamental consultar um médico de medicina integrativa sobre seus sintomas, uma vez que a causa raiz da doença deve ser abordada para permitir que a doença entre em remissão.

Doença celíaca

Outra doença auto-imune comum é a doença celíaca. Muitas vezes é difícil diagnosticar porque a doença afeta as pessoas de maneiras diferentes. 

O principal aspecto comum é que as pessoas com doença celíaca não conseguem digerir adequadamente a proteína do glúten. 

Por exemplo, quando comem glúten, seu sistema imunológico ataca o revestimento do intestino delgado, o que leva os pacientes a apresentarem sintomas como cólicas estomacais, diarréia, distensão abdominal e vômitos.

Há uma grande diferença entre ter intolerância ao glúten e doença celíaca. Pessoas com intolerância ao glúten apresentam muito menos sintomas, mas podem se sentir cansadas e sofrer algumas dores de estômago após consumir trigo, como pão, macarrão e cerveja. 

A maioria das pessoas tende a se sentir sonolenta e letárgica após comer uma grande quantidade de trigo. Também é possível exibir sintomas de intolerância ao glúten e doença celíaca sem realmente ter a doença.

Conexões entre intestino e doenças auto-imunes

A inflamação é a principal conexão entre intestino e doenças auto-imunes. Quando você come certos alimentos, o inchaço se desenvolve nos órgãos internos. 

Seu sistema auto-imune então vê essa inflamação como uma toxina ou uma doença que precisa ser tratada. 

Ele ataca esse órgão para interromper a inflamação, mas na verdade piora o inchaço. Carne vermelha, laticínios, trigo e álcool são ótimos exemplos de itens que causam inflamação. 

Você também pode sofrer de qualquer uma dessas condições devido à falta de bactérias boas em seu trato digestivo. 

Embora muitas pessoas presumam que todas as bactérias são bactérias ruins, o corpo humano na verdade depende de alguns tipos de bactérias boas para absorver nutrientes essenciais e ter um sistema imunológico forte. 

Um equilíbrio saudável ​​no trato digestivo mantém os movimentos intestinais regulares e ajuda você a ficar saudável. 

Tomar antibióticos, por exemplo, pode ser bastante prejudicial a nossa microbiota intestinal, pois muitas bactérias boas são eliminadas do corpo. 

Seu sistema imunológico enviará mais agentes para combater as bactérias nocivas, que podem fazer com que você se sinta mal. 

Até mesmo o consumo de uma dieta pouco saudável pode eliminar as bactérias benéficas de seu corpo.

Trigo, leite de vaca e açúcar refinado estão longe de ser os únicos alimentos que podem desencadear um ataque ao sistema imunológico. 

Há também os alimentos industrializados, com agrotóxicos, aditivos químicos, que fazem grande mal ao nosso corpo. 

Aqueles que são diagnosticados com algumas dessas condições geralmente têm dificuldade em processar muitos alimentos de alto teor calórico. 

Leia também::: Estilo de vida: a medicina sem remédio que é a porta da longevidade

Como tratar

Quando temos disposição para uma doença auto-imune, acabamos tendo pré-disposição para outras em algum momento na vida.

E uma forma de mudar isso é promovendo alterações no nosso estilo de vida. Isso significa tratar a causa, e não as consequências com medicamentos.

Precisamos controlar nosso sistema imunológico com uma alimentação balanceada, rica em anti-inflamatórios e anti-oxidantes. 

Temos que agir na causa, na base daquilo que oferecemos ao nosso corpo. A doença auto-imune precisa ser tratada já no nosso estômago, com a reposição de enzinas digestivas quando necessário.

E precisa ser refeito todo o plano alimentar, para ser possível controlar esse sistema auto-imune.

E para encerrar, vou repetir uma dica que sempre dou: prefiram sempre alimentos que venham da natureza, orgânicos. Cuidem do sistema imunológico, cuidem do intestino de vocês. 

Esse é um passo importante para prevenirmos uma série de doenças, como as auto-imunes e outras que estão presentes em nosso dia a dia.

A doença auto-imune é uma doença sistêmica, que acaba se instalando em algum órgão que está mais debilitado. E essa debilitação também tem relação com nossos sentimentos.

Portanto, espero que tenha gostado do artigo sobre a relação entre intestino e doenças auto-imunes. Mas caso queira mais informações, confira o vídeo que gravei para meu canal no Youtube sobre o tema. É só dar o play abaixo!

O post Qual a relação entre intestino e doenças auto-imunes? apareceu primeiro em dramarynalandim.com.br.

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