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O autocuidado para saúde mental está cada vez mais reconhecido como um pilar essencial para o bem-estar geral. Em um mundo onde o estresse e a ansiedade são prevalentes, cultivar práticas de autocuidado tornou-se fundamental. 

Explorar o conceito de autocuidado para saúde mental é explorar um caminho de autocompreensão e autoconsciência. A prática do autocuidado não se limita a atos de indulgência, mas envolve uma série de atividades e comportamentos que promovem a saúde mental e física. Neste contexto, vamos discutir a importância do autocuidado, destacando sua relevância e necessidade em nosso cotidiano.

O autocuidado é uma ferramenta poderosa para gerenciar o estresse, melhorar o humor e fortalecer a resiliência mental. 

Abordar esta prática não apenas como um luxo, mas como uma necessidade, pode transformar profundamente a maneira como vivemos e percebemos o mundo ao nosso redor. 

Portanto, vamos mergulhar nos aspectos do autocuidado para saúde mental e entender por que ele é tão crucial para uma vida saudável e equilibrada.

O que é o autocuidado?

O autocuidado para saúde mental é o ato de realizar atividades deliberadamente para cuidar do nosso bem-estar mental, emocional e físico. 

Essas práticas variam de pessoa para pessoa, pois o que funciona para um indivíduo pode não ser eficaz para outro. 

O autocuidado é um conceito amplo que abrange desde hábitos de higiene pessoal até estratégias de gerenciamento de estresse.

Essencialmente, o autocuidado envolve a tomada de decisões conscientes para melhorar a saúde e a felicidade. 

Isso pode incluir atividades como meditação, exercício físico, tempo de qualidade com amigos e familiares, e a prática de hobbies e interesses. 

O objetivo é criar um equilíbrio saudável entre as demandas da vida e as necessidades pessoais.

O autocuidado também significa reconhecer quando é necessário procurar ajuda profissional. 

Não é um substituto para o tratamento médico ou psicológico, mas um complemento importante para a saúde geral. 

A prática regular de autocuidado é um passo proativo para manter a saúde mental e pode ajudar a prevenir o surgimento ou agravamento de problemas de saúde mental.

Como ele ajuda na saúde mental?

O autocuidado para saúde mental desempenha um papel fundamental na prevenção e no gerenciamento de doenças mentais. 

Práticas regulares de autocuidado podem reduzir significativamente os níveis de estresse, ansiedade e depressão, contribuindo para um estado de bem-estar mental.

Estudos demonstram que o autocuidado, incluindo exercícios físicos e meditação, pode efetivamente reduzir os sintomas de ansiedade e depressão. 

Essas atividades ajudam a regular os hormônios do estresse, como o cortisol, e promovem a liberação de endorfinas, conhecidas como hormônios da felicidade. Isso resulta em um humor melhorado e uma sensação geral de bem-estar.

Além disso, o autocuidado para saúde mental estimula a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar. 

Atividades que desafiam a mente, como aprender uma nova habilidade ou hobby, podem fortalecer as conexões cerebrais e melhorar a função cognitiva. 

Isso não apenas melhora a saúde mental no presente, mas também pode ter efeitos protetores a longo prazo, reduzindo o risco de declínio cognitivo.

Qual sua ligação com uma longevidade saudável?

A prática regular de autocuidado para saúde mental está intrinsecamente ligada a uma vida longa e saudável

Manter uma boa saúde mental é crucial para a saúde física, pois problemas mentais podem aumentar o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes.

Um estudo publicado no American Journal of Preventive Medicine encontrou uma ligação entre altos níveis de bem-estar mental e redução do risco de doenças crônicas, hospitalizações e mortalidade precoce. 

Ao cuidar da saúde mental através do autocuidado, podemos melhorar nossa qualidade de vida e aumentar nossos anos de vida saudável.

Ttambém é fundamental para a resiliência. Ao enfrentar desafios e adversidades, indivíduos com práticas sólidas de autocuidado tendem a se recuperar mais rapidamente e com menos impacto negativo em sua saúde mental e física. 

Esta capacidade de se adaptar e superar dificuldades é um componente-chave para uma longevidade saudável.

Importância de praticar o autocuidado

A prática do autocuidado para saúde mental é uma parte vital de um estilo de vida saudável. Dedicar tempo para si não é egoísmo, mas uma necessidade para manter a saúde mental e física. 

É importante criar uma rotina de autocuidado adaptada às suas necessidades individuais e estilo de vida.

Incorporar atividades de autocuidado no dia a dia pode ser desafiador, mas é essencial para o bem-estar. Isso pode incluir estabelecer limites saudáveis, reservar tempo para relaxamento e descanso, e buscar atividades que trazem alegria e satisfação.

É importante lembrar que, enquanto o autocuidado pode ser uma ferramenta poderosa para melhorar a saúde mental, ele não substitui o conselho e o tratamento de profissionais de saúde. Buscar orientação médica é fundamental, especialmente se você estiver enfrentando problemas de saúde mental significativos.

Leia também::: O poder do amor incondicional na jornada de cura holística

Tenha uma vida mais leve

O autocuidado para saúde mental é uma estratégia essencial para manter a saúde mental e promover uma longevidade saudável. 

Práticas regulares de autocuidado podem melhorar significativamente a qualidade de vida, aumentar a resiliência e reduzir o risco de doenças mentais e físicas. 

Ao integrar o autocuidado em nossa rotina diária, podemos cultivar um bem-estar duradouro e uma vida mais plena e satisfatória.

Para mais informações e dicas sobre autocuidado para saúde mental, siga-me nas redes sociais. Lá, compartilho regularmente insights e estratégias para ajudar você a viver uma vida mais saudável e equilibrada.

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Longevidade humana e suplementação: entendendo a conexão https://dramarynalandim.com.br/longevidade-e-suplementacao/ https://dramarynalandim.com.br/longevidade-e-suplementacao/#respond Fri, 08 Dec 2023 23:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1943 Vamos conversar sobre um tema fascinante e muito relevante? Longevidade e suplementação!  A busca pela fonte da juventude é uma jornada antiga, mas a ciência moderna nos oferece agora uma visão clara de como podemos prolongar nossa vida com qualidade e bem-estar. Mas, claro, longevidade não é apenas sobre adicionar anos à vida; é também […]

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Vamos conversar sobre um tema fascinante e muito relevante? Longevidade e suplementação! 

A busca pela fonte da juventude é uma jornada antiga, mas a ciência moderna nos oferece agora uma visão clara de como podemos prolongar nossa vida com qualidade e bem-estar.

Mas, claro, longevidade não é apenas sobre adicionar anos à vida; é também sobre adicionar vida aos anos. Queremos viver mais, mas também queremos viver bem, com corpos saudáveis e mentes ágeis. 

É aqui que entra a conexão entre longevidade e suplementação. Este é um tópico extenso e complexo, repleto de nuances, que abrange desde a biologia celular até os aspectos comportamentais.

Então, pegue uma xícara de chá e acomode-se. Vamos desvendar juntos a relação entre longevidade e suplementação, como ela afeta a nossa saúde física e mental, e por que você deveria prestar atenção nela.

O que é suplementação?

Primeiramente, é crucial entender o que é suplementação. A suplementação nutricional envolve o uso de vitaminas, minerais e outros nutrientes na forma de cápsulas, pós ou líquidos para complementar a dieta. 

A suplementação pode ajudar a preencher lacunas nutricionais e fortalecer sistemas biológicos específicos. Mas é importante lembrar que a suplementação deve ser feita de forma consciente e sob orientação médica, pois o excesso pode ser tão prejudicial quanto a falta.

Agora, por que a suplementação é importante para a longevidade? Bem, de acordo com estudos como os publicados na revista Aging Cell, o envelhecimento é em parte resultado do acúmulo de danos celulares ao longo do tempo. Certos suplementos podem atuar como antioxidantes, combatendo os radicais livres que causam esses danos.

Portanto, quando falamos de longevidade e suplementação, estamos discutindo como nutrientes específicos podem ajudar a prolongar a função celular saudável, o que, por sua vez, pode contribuir para uma vida mais longa e mais saudável.

Longevidade e suplementação: saúde física

Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais na relação entre longevidade e suplementação, começando pela saúde física. Um dos aspectos mais bem estudados é o papel dos antioxidantes. 

Suplementos como vitamina C, vitamina E e selênio têm mostrado potencial em combater o estresse oxidativo, um dos principais vilões do envelhecimento celular, como demonstrado em estudos.

Além dos antioxidantes, outros suplementos como o ácido fólico e a vitamina B12 podem ajudar na manutenção do sistema cardiovascular, um elemento crucial para a longevidade. 

E não podemos esquecer dos ácidos graxos ômega-3, que têm benefícios anti-inflamatórios e podem ajudar na saúde cerebral.

Em resumo, longevidade e suplementação estão intimamente ligadas na promoção de um corpo saudável, mas é crucial consultar um profissional para determinar quais suplementos são adequados para você.

Longevidade e suplementação: saúde mental

Agora, carinhosamente, permitam-me trazer à luz um aspecto frequentemente negligenciado na conversa sobre longevidade e suplementação: a saúde mental. Sim, a suplementação também pode afetar positivamente o nosso bem-estar psicológico.

Suplementos como magnésio e zinco têm mostrado potencial em ajudar no controle do estresse e da ansiedade. Além disso, aminoácidos como o triptofano, que é precursor da serotonina, podem auxiliar no controle do humor, conforme demonstrado em estudos.

A saúde mental é um pilar crucial para uma vida longa e plena. Portanto, a conexão entre longevidade e suplementação também abrange esse aspecto vital da nossa existência, oferecendo um caminho para melhorar a qualidade de vida em todas as fases.

Leia também::: Exercícios mind-body: uma abordagem holística para a saúde física e mental

Tenha mais qualidade de vida na longevidade

Ao final desta nossa conversa, espero que você entenda melhor a complexa e fascinante relação entre longevidade e suplementação. A suplementação, quando feita de forma consciente e sob orientação médica, pode ser uma poderosa aliada na busca por uma vida mais longa e saudável.

Então, meus queridos, cuide-se com amor e ciência. Lembre-se sempre de que longevidade e suplementação são tópicos que podem trazer não apenas mais anos à sua vida, mas mais vida aos seus anos. E se gostou do artigo, siga também meu Instagram, Podcast Minutos de Cura, e meu canal no YouTube, onde compartilho muita informação de qualidade!

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A relação entre a qualidade do sono e a longevidade https://dramarynalandim.com.br/qualidade-do-sono-e-longevidade/ https://dramarynalandim.com.br/qualidade-do-sono-e-longevidade/#respond Fri, 05 May 2023 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1587 Vamos mergulhar no universo da qualidade do sono e longevidade? Todos nós sabemos que uma boa noite de sono é essencial para a nossa saúde, mas será que estamos realmente dormindo bem? Dados recentes indicam que a qualidade do sono do brasileiro tem deixado a desejar. De acordo com um estudo, aproximadamente 73% dos brasileiros […]

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Vamos mergulhar no universo da qualidade do sono e longevidade? Todos nós sabemos que uma boa noite de sono é essencial para a nossa saúde, mas será que estamos realmente dormindo bem? Dados recentes indicam que a qualidade do sono do brasileiro tem deixado a desejar.

De acordo com um estudo, aproximadamente 73% dos brasileiros sofrem de algum distúrbio do sono. A falta de um sono reparador não afeta apenas o nosso humor e energia no dia seguinte, mas também pode ter consequências significativas para a nossa saúde a longo prazo. 

No artigo que preparei abaixo, falo mais da relação entre a qualidade do sono e longevidade, investigando como dormir bem pode nos ajudar a viver mais e melhor. Vamos acompanhar?

Qualidade do sono

Em primeiro lugar, é importante entender a importância do sono para diversos aspectos fisiológicos da saúde humana

Durante o sono, ocorrem processos vitais de restauração e consolidação da memória, além da produção de hormônios e substâncias que auxiliam na manutenção e recuperação do organismo. Portanto, a qualidade do sono é um fator crucial para o nosso bem-estar e saúde.

A relação entre a qualidade do sono e longevidade tem sido cada vez mais estudada pela ciência. Um sono inadequado ou insuficiente pode aumentar o risco de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Essas doenças, por sua vez, podem reduzir a expectativa de vida e comprometer a qualidade de vida das pessoas.

Além disso, o sono de qualidade insatisfatória também tem sido associado a um aumento no risco de demências e declínio cognitivo. A boa qualidade do sono e longevidade estão, portanto, diretamente relacionadas à preservação das nossas capacidades mentais ao longo da vida.

Os estudos mostram que a qualidade do sono e longevidade estão intimamente relacionadas. Um estudo longitudinal com 2.822 participantes, realizado ao longo de 13 anos, demonstrou que pessoas com sono de boa qualidade apresentaram menor mortalidade e maior longevidade. Ele sugere que a qualidade do sono pode ser um fator importante para se viver mais e melhor.

Qualidade do sono e longevidade

Então, como podemos melhorar a qualidade do sono e, consequentemente, aumentar a longevidade? 

Algumas dicas incluem: estabelecer uma rotina de sono regular, criar um ambiente propício para o descanso, evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína, praticar atividades físicas regularmente e buscar ajuda profissional sempre que necessário.

A relação entre a qualidade do sono e longevidade é um tema extremamente relevante, e precisamos estar atentos à importância de dormir bem. Ao priorizar um sono de qualidade, estaremos cuidando da nossa saúde, promovendo bem-estar e contribuindo para uma vida mais longa e feliz.

Além dessas dicas práticas, é fundamental reconhecer e abordar as causas subjacentes de problemas do sono, como estresse, ansiedade e depressão. Nestes casos, o acompanhamento de um profissional de saúde mental pode ser extremamente benéfico. 

A terapia cognitivo-comportamental voltada para insônia (TCC-I) é uma das abordagens mais eficazes no tratamento de distúrbios do sono e tem mostrado resultados promissores na melhoria da qualidade do sono e longevidade.

Ademais, a alimentação também desempenha um papel importante. Incluir alimentos ricos em nutrientes como magnésio, cálcio, triptofano e vitaminas do complexo B pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e contribuir para um envelhecimento saudável.

Durma melhor

É essencial ressaltar que a quantidade de sono necessária varia de acordo com a idade, estilo de vida e saúde geral de cada indivíduo. Portanto, é importante ouvir o seu corpo e ajustar a rotina de sono de acordo com as suas necessidades individuais.

Por fim, compreender e valorizar essa relação é crucial para garantir uma vida mais saudável e feliz. Ao cuidar do nosso sono, estamos cuidando de todos os aspectos do nosso bem-estar, desde a saúde física e mental até o envelhecimento saudável. 

Vamos juntos investir na qualidade do sono e longevidade, promovendo um futuro mais próspero e duradouro para todos nós. E para ampliar ainda mais seu conhecimento, confira meu ebook “O Guia do Sono Reparador”, clicando abaixo.

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O que é autofagia e qual a relação com a longevidade? https://dramarynalandim.com.br/autofagia-e-longevidade/ https://dramarynalandim.com.br/autofagia-e-longevidade/#respond Fri, 20 Jan 2023 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1408 Derivado do grego antigo para “autocomer”, a autofagia refere-se ao principal método de nossas células para reciclar componentes danificados para manter a saúde celular.  Tal como acontece com muitos dos nossos processos biológicos, a autofagia torna-se prejudicada com a idade e está implicada em muitas doenças relacionadas com a idade. Para explicar essa relação entre […]

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Derivado do grego antigo para “autocomer”, a autofagia refere-se ao principal método de nossas células para reciclar componentes danificados para manter a saúde celular. 

Tal como acontece com muitos dos nossos processos biológicos, a autofagia torna-se prejudicada com a idade e está implicada em muitas doenças relacionadas com a idade.

Para explicar essa relação entre a autofagia e a longevidade, compartilho o artigo abaixo com informações e estudos. Confira!

O que é autofagia?

A autofagia é uma forma de manutenção celular em que proteínas mal absorvidas, organelas danificadas e patógenos são degradados e removidos das células. 

Quando o processo de autofagia começa, uma estrutura (ou autofagossomo) começa a se formar. Uma vez totalmente fechado, o autofagossomo se funde com um lisossomo – uma organela contendo enzimas que podem degradar e destruir moléculas. 

A fusão de ambas as organelas cria um autolisossomo, onde ocorre a degradação das partes celulares. Outras peças são recicladas e reutilizadas para reparo celular.

Ela desempenha um papel vital na homeostase da saúde celular, pois o resultado leva a células mais saudáveis ​​e à morte e eliminação das danificadas e disfuncionais. 

Também desempenha um papel crítico em muitas áreas da saúde, incluindo a prevenção de inúmeras doenças como câncer, diabetes, distúrbios autoimunes, infecções e doenças neurodegenerativas e cardiovasculares. 

Como muitos processos fisiológicos no corpo, a autofagia diminui com a idade, mas vários estudos com animais e células indicam que o aumento da ativação pode levar a uma maior longevidade e vida útil mais longa.

Leia também::: Um tempo de despertar consistente é benéfico para sua saúde?

Como você a induz?

A autofagia pode ser induzida por várias condições de estresse, incluindo restrição calórica (RC), jejum e exercícios. Certos alimentos e medicamentos também podem a estimular por meio de diferentes mecanismos.

A restrição calórica, geralmente uma redução de 10-40% na ingestão calórica geral, está entre os indutores de autofagia mais potentes. A pesquisa clínica indica que a restrição calórica de longo prazo (3-15 anos) leva a uma expressão aumentada de genes de autofagia e níveis mais altos de moléculas envolvidas na remoção de proteínas e organelas disfuncionais.

É amplamente aceito que tanto a RC quanto o jejum podem melhorar a saúde e a longevidade, e a autofagia provavelmente desempenha um papel fundamental nisso.

Tanto o jejum intermitente quanto o jejum prolongado também levam a um aumento na sua atividade. Em um estudo cruzado de 2019, os pesquisadores analisaram vários marcadores relacionados à longevidade, incluindo a expressão de genes de autofagia. 

Um grupo de 11 adultos com excesso de peso seguiu um cronograma de alimentação com restrição de tempo precoce (eTRF) e um cronograma de alimentação normal. 

O cronograma eTRF resultou em melhores resultados de longevidade, incluindo um aumento de 22% na produção do gene de autofagia LC3A após apenas quatro dias. 

Alguns estudos em humanos também mostram que jejuns prolongados levam ao aumento da atividade autofágica por meio de vários mecanismos.[5-7] 

O exercício também a induz no tecido muscular. Marcadores de autofagia aumentam imediatamente após sessões curtas de exercício intenso e também ao longo de sessões de treinamento de intensidade moderada mais longas.

Alguns pesquisadores procuraram determinar se o exercício após um jejum prolongado pode resultar em maior ativação da autofagia. No entanto, se descobriu que a intensidade do exercício era mais poderosa na sua indução, independentemente de o jejum estar envolvido. 

O que tem a ver com a longevidade?

A autofagia e longevidade parecem estar intimamente ligados. Quando os genes que causam a autofagia são bloqueados nas células dos mamíferos, observamos a degeneração. 

Grande parte dessa degeneração se assemelha à degeneração que vemos no envelhecimento. Na verdade, o envelhecimento é tipicamente acompanhado por um nível reduzido de autofagia. 

Quando aumentamos a autofagia, parece atenuar o envelhecimento. Por outro lado, quando o reduzimos, aceleramos o envelhecimento.

As muitas estratégias para retardar o envelhecimento em organismos modelo também costumam desencadear a autofagia. Isso levanta a questão de saber se essas intervenções funcionam porque a causam, e esse pode ser o caso. 

Quando evitamos a autofagia durante algumas abordagens conhecidas por aumentar a expectativa de vida (como restrição calórica, inibição da via do fator de crescimento da insulina, espermidina, resveratrol ou rapamicina), ela reduz os efeitos antienvelhecimento.

Também podemos ver os efeitos benéficos no estudo de doenças relacionadas à idade, como a aterosclerose. A aterosclerose é uma doença circulatória em que as artérias endurecem e estreitam devido à formação de placas. A aterosclerose pode levar a ataques cardíacos, derrames e outras formas de doença circulatória.

Os pesquisadores criaram camundongos para melhorar a autofagia por meio do aumento da expressão de um gene chamado TFEB. A mudança parecia ter um efeito protetor contra a aterosclerose causada por uma dieta ocidental. 

Além disso, eles mostraram que a trealose, um açúcar natural, aumenta a autofagia. Reduziu os sinais de aterosclerose quando foi injetado nas cavidades corporais de camundongos.

Leia também::: Saiba o que é a homocisteinemia

Mais qualidade de vida

A autofagia é um importante mecanismo de manutenção e reparação, especialmente no contexto do envelhecimento. 

Por isso, é uma abordagem que vem ganhando cada vez mais espaço dentro das práticas médicas, por proporcionarem mais qualidade de vida e uma longevidade saudável.

Por fim, espero que tenha compreendido o que é autofagia e qual sua relação com a longevidade. E para mais assuntos como este, siga também meu canal do YouTube!

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O que causa os fogachos na menopausa? https://dramarynalandim.com.br/fogachos-na-menopausa/ https://dramarynalandim.com.br/fogachos-na-menopausa/#respond Fri, 16 Sep 2022 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1344 Os fogachos na menopausa estão entre os sintomas mais desagradáveis que acontecem nesta fase da vida da mulher. Mas vocês sabem como eles acontecem? Além das ondas de calor, suores noturnos também são comuns. Aliás, mais de 57% de todas as mulheres experimentarão esses dois sintomas durante os anos da menopausa. Esses sintomas geralmente começam […]

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Os fogachos na menopausa estão entre os sintomas mais desagradáveis que acontecem nesta fase da vida da mulher. Mas vocês sabem como eles acontecem?

Além das ondas de calor, suores noturnos também são comuns. Aliás, mais de 57% de todas as mulheres experimentarão esses dois sintomas durante os anos da menopausa.

Esses sintomas geralmente começam entre os 45 e 49 anos e as mulheres com ondas de calor moderadas a graves podem continuar a experimentá-las por uma média de 10 anos. Algumas mulheres podem continuar com afrontamentos e suores após os 80 anos.

No artigo que compartilho abaixo, explico de forma mais detalhada o que são e o que causa os fogachos na menopausa. Siga a leitura e tire suas dúvidas!

O que causa os fogachos na menopausa?

As ondas de calor, os populares fogachos na menopausa, são causadas principalmente pelas alterações hormonais deste período da vida da mulher. 

À medida que seu nível de estrogênio cai, isso tem um efeito direto no hipotálamo, a parte do cérebro responsável por controlar seu apetite, ciclos de sono, hormônios sexuais e temperatura corporal. 

De alguma forma, a queda no estrogênio confunde o hipotálamo – que às vezes é chamado de “termostato” do corpo – e faz com que pareça “muito quente”.

O cérebro responde a esse relatório transmitindo um alerta total para o coração, vasos sanguíneos e sistema nervoso: “Livre-se do calor!” A mensagem é transmitida pelo mensageiro químico do sistema nervoso, a epinefrina e compostos relacionados: norepinefrina, prostaglandina e serotonina. 

A mensagem é entregue instantaneamente. Seu coração bombeia mais rápido, os vasos sanguíneos em sua pele se dilatam para circular mais sangue para irradiar o calor e suas glândulas sudoríparas liberam suor para resfriá-lo ainda mais.

Leia também::: Qual a relação entre colesterol e menopausa?

Mecanismo de segurança

Esse mecanismo de liberação de calor é como seu corpo evita que você superaqueça no verão, mas quando o processo é desencadeado por uma queda no estrogênio, a resposta confusa do seu cérebro pode deixá-lo muito desconfortável. 

A temperatura da pele de algumas mulheres pode subir seis graus centígrados durante uma onda de calor. Seu corpo trabalha para se refrescar quando não deveria, e você está infeliz: encharcada de suor no meio de uma reunião de trabalho ou no meio de uma boa noite de sono.

As ondas de calor desaparecem após a menopausa?

Assim como muitos outros aspectos das ondas de calor, o tempo que elas duram pode variar de pessoa para pessoa. 

Você pode experimentar ondas de calor apenas por um tempo durante a menopausa, mas não o tempo todo. Suas ondas de calor podem acabar quando você estiver na pós-menopausa. 

Em outros casos, eles podem durar para o resto de sua vida. As ondas de calor que duram um longo período de tempo geralmente se tornam menos graves com o passar do tempo.

Leia também::: Enxaqueca em mulheres? Saiba como evitar

O que posso fazer para evitar ondas de calor?

A deficiência hormonal é a causa reconhecida dos fogachos na menopausa e, portanto, a reposição hormonal no equilíbrio correto é a maneira mais eficaz de tratar esses sintomas. 

Mudanças no estilo de vida também podem fazer a diferença na redução de ondas de calor e suores.

As mudanças no estilo de vida incluem:

  • Pare de fumar
  • Melhorar a dieta
  • Exercício regular
  • Evite alimentos picantes
  • Evite o excesso de álcool e cafeína
  • Vestir-se em camadas

Além disso, para ampliar ainda mais seu conhecimento sobre os fogachos na menopausa, preparei um vídeo sobre o tema para meu canal do Youtube e que está logo abaixo. E já siga também meu canal para mais informações sobre saúde e longevidade!

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Já ouviu falar na Síndrome do Pôr-do-Sol? https://dramarynalandim.com.br/sindrome-do-por-do-sol/ https://dramarynalandim.com.br/sindrome-do-por-do-sol/#respond Fri, 12 Aug 2022 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1326 Para a maioria de nós, o entardecer é um momento de celebração: é a transição entre o frenesi do dia e o relaxamento da noite. Mas para algumas pessoas, é na hora que surge a chamada “Síndrome do Pôr-do-Sol”.  Ele acontece principalmente em pessoas com demência ou Alzheimer, e pode ser um momento estressante, com […]

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Para a maioria de nós, o entardecer é um momento de celebração: é a transição entre o frenesi do dia e o relaxamento da noite. Mas para algumas pessoas, é na hora que surge a chamada “Síndrome do Pôr-do-Sol”. 

Ele acontece principalmente em pessoas com demência ou Alzheimer, e pode ser um momento estressante, com aumento da perda de memória, confusão, agitação e até mesmo raiva. 

Para os membros da família que cuidam de idosos com Alzheimer, pode ser não apenas preocupante, mas também doloroso, perturbador e difícil.

Para explicar mais sobre o que é a Síndrome do Pôr-do-Sol, causas e como identificá-la, compartilho com o artigo abaixo. Siga a leitura e tire suas dúvidas!

A Síndrome do Pôr-do-Sol

A Síndrome do Pôr-do-Sol é uma condição mais frequentemente associada à fase inicial da doença de Alzheimer, mas sabe-se que também afeta idosos que se recuperam de cirurgias em hospitais, UTIs ou ambientes desconhecidos. 

Enquanto alguns adultos mais velhos podem expressar seu distúrbio ao longo do dia, os comportamentos da síndrome  geralmente são mais graves, pronunciados e quase sempre piores à medida que o sol se põe e a luz natural desaparece. 

Os sintomas incluem mudanças rápidas de humor, raiva, choro, agitação, medo, depressão, teimosia, agitação e balanço. É também nesse horário que alguns idosos saem de casa e se perdem.

Leia também::: O estresse é realmente um vilão em nossas vidas?

O que causa a síndrome?

Alguns estudos sugerem que até 20% dos pacientes com Alzheimer experimentam piora da confusão, agitação e ansiedade começando à tarde ou à noite. 

Novamente, os médicos não entendem completamente a síndrome ou suas causas, mas alguns gatilhos potenciais foram identificados. A pesquisa sugere que os fatores contribuintes podem incluir o seguinte:

  • Privação ou sobrecarga sensorial (por exemplo, pouca ou muita luz)
  • Necessidades físicas não atendidas (por exemplo, fome, dor, fadiga)
  • Mobilidade limitada ou isolamento social
  • Aumento dos níveis de estresse
  • Diminuição da sensação de segurança/sensação de segurança
  • Ansiedade, medo ou depressão
  • Ambiente desconhecido ou mudança inesperada
  • Ritmo circadiano interrompido, privação de sono

Um dos fatores que também podem influenciar na Síndrome do Pôr-do-Sol são as alterações hormonais, principalmente relativas ao cortisol. Inclusive, sobre esta relação preparei um vídeo para meu canal do Youtube e que compartilho no final do artigo.

E como diferenciar do delírio?

Quando se trata de tratar e controlar os sintomas da Síndrome do Pôr-do-Sol, o primeiro passo é confirmar que se trata, de fato, da e não é um delírio. Afinal, o delírio é uma condição médica que resulta em confusão mental e mudanças na atenção, percepção, humor e nível de atividade. 

Embora o delírio seja uma condição médica independente, as pessoas com demência são altamente suscetíveis a ele.

A melhor maneira de saber se seu ente querido está sofrendo de delírio ou síndrome do Pôr-do-Sol é observar o momento. O delírio se instala rapidamente ao longo de dias ou semanas, em vez de meses ou anos. Além disso, sua confusão associada pode flutuar ao longo do dia, em vez de ao longo de uma linha do tempo previsível no final da tarde ou no início da noite.

Aliás, no caso da síndrome, você pode usar a seguinte abordagem:

  • Fique calmo. Evite levantar a voz e não faça movimentos inesperados.
  • Faça perguntas para identificar quaisquer necessidades não atendidas, mas evite pedir uma explicação de coisas que não fazem sentido.
  • Mantenha as cortinas fechadas para evitar qualquer mudança na luz, o que poderia desencadear um episódio.
  • Forneça um ambiente tranquilo com distrações limitadas à tarde e à noite.
  • Mantenha seu ente querido ativo e ocupado durante o dia, aumentando a probabilidade de que ele esteja cansado o suficiente para descansar à noite. Desencoraje o cochilo excessivo, especialmente à tarde.
  • Defina e mantenha uma rotina diária para ajudar a manter seu ente querido orientado e reduzir a ansiedade.
  • Envolva seu ente querido em atividades calmantes à tarde e à noite, como assistir a um filme, ouvir música ou jogar um jogo de cartas.
  • Terapias cognitivas, de luz, música e aroma podem ser exploradas como opções não farmacológicas, mas provavelmente terão resultados variados e podem ou não diminuir os sintomas.

Leia também::: Como nossa mente pode ajudar na cura de doenças?

Fique atento aos sinais

Como foi possível ver, a Síndrome do Pôr-do-Sol é uma condição que afeta um grande número de pessoas com demência ou Alzheimer. E saber como agir é fundamental para lhe dar mais qualidade de vida.

Por fim, desejo do fundo do meu coração que se algum familiar esteja passando por esta condição, que você busque também ajuda profissional médica. Eles poderão orientá-la da melhor forma e garantir mais qualidade de vida!

E como forma de ampliar ainda mais o conhecimento sobre a Síndrome do Pôr-do-Sol, indico também o vídeo que compartilho abaixo, falando da sua relação com o cortisol. Dê o play e confira!

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Seus genes estão fazendo você envelhecer? https://dramarynalandim.com.br/seus-genes-estao-fazendo-voce-envelhecer/ https://dramarynalandim.com.br/seus-genes-estao-fazendo-voce-envelhecer/#respond Fri, 17 Dec 2021 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1059 O que nos faz envelhecer? A resposta é baseada em três fatores: pela genética, pelo meio ambiente e pelo estilo de vida.  As melhorias ambientais a partir de 1900 aumentaram drasticamente a expectativa de vida média. Isso foi possível com melhorias significativas na disponibilidade de alimentos e água potável, melhores condições de moradia e vida, […]

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O que nos faz envelhecer? A resposta é baseada em três fatores: pela genética, pelo meio ambiente e pelo estilo de vida. 

As melhorias ambientais a partir de 1900 aumentaram drasticamente a expectativa de vida média. Isso foi possível com melhorias significativas na disponibilidade de alimentos e água potável, melhores condições de moradia e vida, redução da exposição a doenças infecciosas e acesso a cuidados médicos. 

Mais significativos foram os avanços da saúde pública que reduziram a morte prematura, diminuindo o risco de mortalidade infantil, aumentando as chances de sobreviver à infância e evitando infecções e doenças transmissíveis. 

Agora, as pessoas nos Estados Unidos vivem cerca de 76,6 anos, mas algumas pessoas vivem por muito mais tempo.

Por isso, saber o que nos faz envelhecer, e o que podemos fazer para termos uma longevidade saudável, é fundamental. E algumas respostas para estas questões apresento no artigo abaixo!

O que diz a ciência

Os cientistas estão estudando pessoas na casa dos 90 e 100 anos para determinar o que contribui para suas vidas longas. 

Eles descobriram que pessoas longevas têm pouco em comum entre si em termos de educação, renda ou profissão. 

As semelhanças que eles compartilham, no entanto, refletem seus estilos de vida — muitos são não fumantes, não são obesos e lidam bem com o estresse. Além disso, a maioria são mulheres. 

Por causa de seus hábitos saudáveis, esses adultos mais velhos têm menos probabilidade de desenvolver doenças crônicas relacionadas à idade, como hipertensão, doenças cardíacas, câncer e diabetes, do que seus colegas da mesma idade.

O estudo dos genes da longevidade é uma ciência em desenvolvimento. Estima-se que cerca de 25% da variação na expectativa de vida humana é determinada pela genética, mas quais genes, e como eles contribuem para a longevidade, não são bem compreendidos. 

Algumas das variações comuns (chamadas polimorfismos) associadas com longevidade são encontradas nos genes APOE , FOXO3 e CETP, mas não são encontradas em todos os indivíduos com longevidade excepcional. 

É provável que variantes em vários genes, alguns dos quais não identificados, ajam em conjunto para contribuir para uma vida longa.

Leia também::: Benefícios da dieta da longevidade e como ela funciona

Impacto do estilo de vida

Estudos de sequenciamento do genoma completo de supercentenários identificaram as mesmas variantes do gene que aumentam o risco de doenças em pessoas com expectativa de vida média. 

Os supercentenários, entretanto, também têm muitas outras variantes genéticas recentemente identificadas que possivelmente promovem a longevidade. 

Os cientistas especulam que, nas primeiras sete ou oito décadas, o estilo de vida é um determinante mais forte da saúde e da longevidade do que a genética. 

Comer bem, não beber álcool, evitar o fumo e manter-se fisicamente ativo permitem que algumas pessoas atinjam uma longevidade saudável.

Dessa forma, a genética, então, parece desempenhar um papel cada vez mais importante em manter os indivíduos saudáveis ​​à medida que chegam aos 80 anos e além. 

Muitos nonagenários e centenários são capazes de viver de forma independente e evitar doenças relacionadas à idade até os últimos anos de suas vidas.

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Viva com saúde

Apesar dos estudos indicarem que os genes representam um papel fundamental no processo de envelhecimento, o estilo de vida que escolhemos também tem seus impactos diretos.

É por isso que, mais que viver muitos anos, devemos ter como meta viver muitos anos com saúde e disposição. Afinal, de nada adianta termos uma idade avançada e uma saúde bastante debilitada.


E para conseguir isso, devemos fazer nossas mudanças no estilo de vida hoje. Comer bem, dormir bem, praticar atividades físicas, evitar o estresse, tudo isso se soma para que possamos ter uma longevidade saudável.

Portanto, não perca mais um dia da sua vida e comece sua mudança agora mesmo. E se deseja mais informações sobre como envelhecer com saúde, siga também meu canal do Youtube! Lá compartilho muitas dicas e informações!

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Aprenda como o envelhecimento é diferente para homens e mulheres https://dramarynalandim.com.br/envelhecimento-para-homens-e-mulheres-e-diferente/ https://dramarynalandim.com.br/envelhecimento-para-homens-e-mulheres-e-diferente/#respond Fri, 10 Dec 2021 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1056 O envelhecimento para homens e mulheres será que é diferente? A resposta é sim, e isso ocorre em função das diferenças corporais entre os sexos. A experiência do envelhecimento pode depender do seu gênero — e não estou falando apenas sobre o fato de que as mulheres são o alvo da maioria dos elixires e […]

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O envelhecimento para homens e mulheres será que é diferente? A resposta é sim, e isso ocorre em função das diferenças corporais entre os sexos.

A experiência do envelhecimento pode depender do seu gênero — e não estou falando apenas sobre o fato de que as mulheres são o alvo da maioria dos elixires e cosméticos anti-envelhecimento.

Em vez disso, há cada vez mais evidências quantificáveis ​​que sugerem que os homens realmente têm uma visão mais otimista do envelhecimento do que as mulheres.

E, por sua vez, eles também estão mais interessados ​​em permanecer vivos por mais tempo! 

No artigo abaixo falo mais sobre este tema, e como é o envelhecimento para homens e mulheres é diferente! Vamos conferir?

Como encaram a longevidade

Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisa de População e Previdência Social de Tóquio, analisou a disparidade de gênero nas atitudes individuais em relação à longevidade no Japão.

A pesquisa mostra que as mulheres tendem a viver mais do que os homens, mas esses dados sugerem que os homens são mais inclinados a abraçar o envelhecimento de braços abertos. 

Participantes do estudo do sexo feminino foram 15% menos propensos do que seus colegas do sexo masculino a acreditar que a longevidade é uma coisa boa.

O que isso quer dizer?

A população mundial — e especialmente as populações do Japão e outros países asiáticos, — está envelhecendo e vivendo mais. 

Todos nós vamos envelhecer, mas nem todos têm uma visão saudável do envelhecimento. Entender por que as mulheres podem ter menos probabilidade de abraçar uma vida longa pode ajudar os cientistas sociais a se prepararem melhor para uma sociedade mais velha.

Uma sociedade superenvelhecida é aquela em que mais de 20% da população tem 65 anos ou mais. Em 2009 o Japão já tinha a maior proporção de pessoas — 23% — com 65 anos ou mais de qualquer país do mundo. 

Ou seja, compreender a perspectiva das pessoas sobre o envelhecimento pode nos dar muitas informações sobre as próximas etapas de como fazer com que as pessoas vejam o envelhecimento de uma forma mais positiva. 

Lembrando que uma perspectiva positiva pode melhorar a qualidade de vida de um indivíduo.

Leia também::: O papel da terapia hormonal na reversão do declínio cognitivo?

O que mais difere o envelhecimento para homens e mulheres?

Não apenas o corpo masculino e o feminino respondem de maneira diferente ao envelhecimento, mas a psicologia masculina e feminina também diferem muito. 

Em conjunto, o envelhecimento para homens e mulheres pode ser uma experiência totalmente diferente. Vejamos as principais diferenças entre o envelhecimento para homens e mulheres.

Expectativa de vida

É um fato simples que, em quase todo o mundo, as mulheres vivem mais que os homens. Por exemplo, alguns pensam que a razão para uma maior expectativa de vida das mulheres é que os homens muitas vezes participam de atividades mais perigosas e tendem a ter ocupações mais perigosas, como estar nas forças armadas.

Isso explica algumas, mas não todas, as diferenças. Outras explicações incluem o fato de que as mulheres são mais propensas a consultar um médico e, possivelmente, ser diagnosticadas com problemas de saúde mais cedo. 

Seja qual for o motivo, o resultado final é que as mulheres vivem anos mais do que os homens em todo o mundo.

Sexo

A função sexual e o envelhecimento são muito diferentes para homens e mulheres. O corpo da mulher responde ao envelhecimento dramaticamente com a menopausa, enquanto o corpo do homem responde de forma mais gradual. 

Com o tempo, cada pessoa deve lidar com as mudanças em sua função sexual provocadas pelo envelhecimento, como secura vaginal e disfunção erétil.

Hormônios

Diferentes hormônios são afetados pelo envelhecimento em homens e mulheres à medida que envelhecem. 

Mas, para as mulheres, as mudanças nos níveis de estrogênio com o envelhecimento são uma grande preocupação. Isso é especialmente verdadeiro durante a menopausa e depois dela. 

Para os homens, as mudanças nos níveis de testosterona são o componente hormonal dominante do envelhecimento.

Além disso, os hormônios masculinos têm um efeito espessante na pele. De acordo com um estudo, o andrógeno e a testosterona, dois hormônios que geralmente estão presentes em níveis mais elevados nos homens, podem aumentar a espessura da pele em 25%, em média, em comparação com as mulheres. 

Isso ajuda a manter a estrutura e a elasticidade da pele, ao mesmo tempo que evita as linhas de expressão e a celulite. 

Por outro lado, o estrogênio, um hormônio normalmente presente em níveis muito mais elevados nas mulheres do que nos homens, pode provocar a degradação do colágeno. 

Como os homens têm níveis mais baixos de estrogênio, o declínio na produção de colágeno saudável tende a ser menos dramático com a idade. 

Aliás, em comparação, os níveis de produção de colágeno de uma mulher tendem a diminuir drasticamente durante a perimenopausa e a menopausa, quando os níveis de estrogênio mudam.

Envelhecimento do cérebro

O envelhecimento do cérebro também é diferente para homens e mulheres. Homens com sobrepeso, com diagnóstico de diabetes ou que tiveram um derrame têm maior probabilidade de sofrer de comprometimento cognitivo. 

As  mulheres, entretanto, têm maior probabilidade de sofrer de comprometimento cognitivo se dependerem de outras pessoas para as tarefas diárias e não possuírem uma rede social forte.

Leia também::: Benefícios da dieta da longevidade e como ela funciona

O envelhecimento deve ser saudável

Embora o envelhecimento aconteça com todos, não existe um período de tempo ou processo padrão pelo qual as mudanças relacionadas à idade surjam. 

Ou seja, para muitos, os sinais de envelhecimento prematuro podem causar sofrimento psicológico, dificuldade em progredir no local de trabalho e sentimentos de falta de atratividade.

Além disso, devemos nos preparar desde já para que possamos ter um envelhecimento saudável. E isso inclui mudanças para um estilo de vida mais saudável desde já.

Mas a forma como nos alimentamos, como dormimos, os exercícios físicos que praticamos, tudo isso impactará em nosso envelhecimento.

Por isso, não importa qual seja seu sexo, promover mudanças hoje poderá ser fundamental no seu futuro.

Espero que tenha gostado do artigo sobre as diferenças do envelhecimento para homens e mulheres. E aproveito para indicar meu curso “A Cura Sem Medicamentos”, que lhe proporcionará muito aprendizado para uma longevidade saudável.

Para saber mais, é só clicar no botão abaixo!

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Benefícios da dieta da longevidade e como ela funciona https://dramarynalandim.com.br/beneficios-da-dieta-da-longevidade/ https://dramarynalandim.com.br/beneficios-da-dieta-da-longevidade/#respond Fri, 03 Dec 2021 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1053 Você sabia que pode viver mais e melhor apenas com suas escolhas alimentares? Chamada de dieta de longevidade, ela proporciona inúmeros benefícios à sua saúde. Todo mundo quer viver uma vida mais longa. Mas o objetivo da longevidade é também viver uma vida melhor, com melhor bem-estar físico e mental e capacidade de ser ativo […]

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Você sabia que pode viver mais e melhor apenas com suas escolhas alimentares? Chamada de dieta de longevidade, ela proporciona inúmeros benefícios à sua saúde.

Todo mundo quer viver uma vida mais longa. Mas o objetivo da longevidade é também viver uma vida melhor, com melhor bem-estar físico e mental e capacidade de ser ativo e independente. 

Embora a genética desempenhe um papel, o estilo de vida é um fator muito mais significativo e a nutrição é uma grande peça do quebra-cabeça da longevidade saudável. 

No artigo abaixo, apresento o que é a chamada dieta de longevidade, como ela funciona e quais seus benefícios. Vamos conferir??

O que é a dieta de longevidade?

A dieta da longevidade é um conjunto de diretrizes para uma alimentação saudável desenvolvida pelo bioquímico Valter Longo, Ph.D., diretor do Instituto de Longevidade da USC na Escola de Gerontologia Leonard Davis da USC. Ela tem como objetivo ajudar as pessoas a terem vidas mais longas e saudáveis. 

A dieta da longevidade recomenda seguir uma alimentação baseada em vegetais que inclui pouca ou nenhuma carne e aves, e jejum periódico. 

Embora a dieta se projeta para adultos mais velhos, ela tem uma recompensa potencial para a saúde de pessoas de todas as idades e fases da vida.

Para elaborar a dieta da longevidade, o professor Valter Longo pesquisou populações longevas em todo o mundo, incluindo na Grécia, Itália e Japão.

Um desses estudos avaliou os hábitos alimentares e a saúde de mais de 130.000 profissionais de saúde. 

Ele descobriu que a alta ingestão de proteína animal foi positivamente associada à mortalidade cardiovascular. 

Em contrapartida, a alta ingestão de proteína vegetal foi inversamente associada a todas as causas e mortalidade cardiovascular, especialmente entre indivíduos com pelo menos um fator de risco de estilo de vida. 

A substituição de proteína vegetal por proteína animal, especialmente o proveniente de carnes vermelhas processadas, foi associado a menor mortalidade, sugerindo a importância da fonte proteica.

A pesquisa do Dr. Longo também revelou benefícios significativos das dietas que simulam o jejum (semelhantes ao jejum intermitente). 

Especificamente que essas dietas melhoram os fatores que têm um impacto significativo na saúde, à medida que as pessoas envelhecem, incluindo índice de massa corporal (IMC), pressão arterial, e os níveis de glicose (açúcar) no sangue. 

Leia também::: Dicas para se prevenir da intoxicação por metais pesados

Como funciona?

A dieta da longevidade se concentra em comer grupos específicos de alimentos, bem como limitar o período de tempo em que você come. 

Como parte da dieta da longevidade, sugere-se que você mantenha toda a alimentação do dia em um período de 12 horas e jejum de 12 horas. Isso significa que se você comer a primeira refeição do dia às 8h, deverá fazer sua última refeição do dia antes das 20h. 

Se você comer 15 horas por dia ou mais, seu corpo pode ter problemas com o metabolismo e o sono. No entanto, o jejum por muito tempo pode levar a outros problemas, como problemas de cálculo biliar.

Já pular o café da manhã pode aumentar suas chances de doenças cardiovasculares. É por isso que manter uma programação alimentar saudável continua sendo importante durante a dieta da longevidade. 

Minimize a proteína

Um dos principais focos da dieta da longevidade é não consumir grandes quantidades de proteínas. 

Além disso, se sugere que, se você tem menos de 65 anos, deve manter o consumo diário de proteína entre 0,31-0,36 gramas por quilo de seu peso corporal. Se você tem mais de 65 anos, requer um pouco mais de proteína para ajudar a preservar a massa muscular.

No entanto, a fonte da proteína também precisa ser considerada. Em especial, se recomenda o consumo de peixe, principalmente aqueles ricos em ômega-3, ômega-6 e vitamina B12. Tais como salmão, anchova, bacalhau, truta, e camarão. 

Boas gorduras e vegetais

Também é importante minimizar a quantidade de gorduras saturadas que obtém de coisas como carne, queijo e açúcar. Em vez disso, concentre-se em comer mais gorduras boas e carboidratos complexos. 

Ao contrário de outros planos nutricionais, a dieta da longevidade promove a ingestão de grãos inteiros e vegetais com muito azeite.

Os melhores vegetais para você comer nesta dieta incluem:

  • Tomates
  • Brócolis
  • Cenouras

As nozes também são importantes nesta dieta, mas limitar-se a algumas unidades por dia.

Leia também::: Comer de 3 em 3 horas ou jejum intermitente: o que é melhor?

Para todos

Praticamente qualquer pessoa pode seguir com segurança as diretrizes alimentares da dieta da longevidade, com exceção daqueles que podem ser sensíveis ou alérgicos a nozes ou qualquer outro alimento compatível.

No entanto, mulheres grávidas ou amamentando, assim como pessoas diabéticas, não devem cumprir a parte do plano de jejum.

A dieta da longevidade é mais uma estrutura para hábitos alimentares saudáveis ​​ao longo da vida do que um plano de perda de peso com restrição calórica. 

Concentrando-se em alimentos vegetais, possui vantagens nutricionais embutidas, visto que vegetais, feijões, legumes e nozes são ricos em uma ampla variedade de vitaminas, minerais e micronutrientes. 

Mas quando preparados de maneira saudável, esses alimentos também têm menos gordura saturada e calorias do que carnes, aves e laticínios que as diretrizes recomendam limitar ou, melhor ainda, eliminar totalmente. 

Em outras palavras, concentre-se no que comer e, naturalmente, reduzirá a ingestão de alimentos a evitar. Isso é importante porque, para a longevidade, a consistência é a chave. Uma dieta de longa duração contribui para uma vida longa e saudável!

Espero que tenha gostado do artigo sobre a dieta da longevidade e aproveito para recomendar a leitura do meu e-book “A verdade do Colesterol”, que você pode baixar gratuitamente no botão abaixo!

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O papel da terapia hormonal na reversão do declínio cognitivo? https://dramarynalandim.com.br/o-papel-da-terapia-hormonal-na-reversao-do-declinio-cognitivo/ https://dramarynalandim.com.br/o-papel-da-terapia-hormonal-na-reversao-do-declinio-cognitivo/#respond Fri, 19 Nov 2021 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1034 Terapia hormonal pode reverter o declínio cognitivo? A resposta para essa pergunta é sim! O hormônio é o hidratante natural das células e células desidratadas são células que não produzem a quantidade de energia suficiente. E isso é fundamental para as células do sistema nervoso central.  Nós só vivemos porque temos hormônios e os hormônios […]

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Terapia hormonal pode reverter o declínio cognitivo? A resposta para essa pergunta é sim!

O hormônio é o hidratante natural das células e células desidratadas são células que não produzem a quantidade de energia suficiente. E isso é fundamental para as células do sistema nervoso central. 

Nós só vivemos porque temos hormônios e os hormônios são fundamentais para todas as reações bioquímicas naturais do nosso corpo, inclusive foco, memória e concentração. 

A maioria das pessoas que desenvolvem doenças neurodegenerativas e também Alzheimer, Parkinson e Demência são pessoas de mais idade e isso tem uma ligação direta com deficiência hormonal. 

No artigo abaixo, explico melhor a ligação entre terapia hormonal e declínio mental e quais são os níveis hormonais que você deve buscar para ter uma vida saudável. Vamos conferir?

Hormônios e cognição

O estrogênio tem um papel significativo na saúde geral do cérebro e na função cognitiva. É por isso que tantos estudos focados na prevenção do declínio cognitivo consideram o efeito da redução dos níveis de estrogênio durante a transição da menopausa. 

Um novo estudo sugere um benefício cognitivo de uma janela reprodutiva mais longa complementada com terapia hormonal. Os resultados do estudo foram publicados no jornal da The North American Menopause Society (NAMS).

Como as mulheres representam dois terços dos casos de doença de Alzheimer, os pesquisadores há muito suspeitam que fatores específicos do sexo, como o estrogênio, podem contribuir para o aumento do risco da doença nas mulheres. 

Vários estudos sugeriram anteriormente um papel do estrogênio na promoção da memória e do aprendizado.

Além disso, neste mais recente estudo envolvendo mais de 2.000 mulheres na pós-menopausa, os pesquisadores acompanharam as participantes por um período de 12 anos para examinar a associação entre o estrogênio e o declínio cognitivo. 

Então, mais especificamente, eles se concentraram na duração da exposição de uma mulher ao estrogênio, levando em consideração fatores como o tempo da menarca até a menopausa, o número de gestações, a duração da amamentação e o uso de terapia hormonal.

Leia também::: Quais são os perigos da auto-suplementação?

Carência de estrogênio

Embora homens e mulheres produzam estrogênio, é o principal hormônio sexual feminino e, portanto, as mulheres geralmente o produzem em maior quantidade. Quando as mulheres passam pela menopausa, seus corpos param de produzir tanto estrogênio.

Por outro lado, os homens continuam a produzir testosterona, o hormônio sexual masculino, ao longo de suas vidas. 

A testosterona  é, na verdade, convertida em estrogênio dentro das células cerebrais. Isso significa que as mulheres que passaram pela menopausa têm níveis mais baixos de estrogênio no cérebro do que os homens da mesma idade. 

Os pesquisadores concluíram que uma maior duração da exposição ao estrogênio está associada a um melhor estado cognitivo em mulheres adultas mais velhas. 

Além disso, documentaram que esses efeitos benéficos se estendem com o uso da terapia hormonal, principalmente nas mulheres mais velhas da amostra. 

Por exemplo, mulheres que iniciaram a terapia hormonal mais cedo apresentaram escores de testes cognitivos mais altos do que aquelas que começaram a tomar hormônios mais tarde, fornecendo algum suporte para a hipótese da janela crítica da terapia hormonal.

Estrogênio e o cérebro

O estrogênio afeta o cérebro de várias maneiras diferentes, algumas das quais os pesquisadores acreditam que podem ajudar a explicar como ele poderia proteger contra o Alzheimer. 

Por exemplo, um estudo com ratos descobriu que o estrogênio ajuda a aumentar o número de conexões em uma área específica do cérebro. 

Essa área do cérebro, chamada hipocampo, é importante para a memória e certos tipos de aprendizado, ambos afetados pela doença de Alzheimer. 

O estrogênio também pode afetar a maneira como substâncias químicas como a serotonina, a acetilcolina  e a dopamina são usadas para enviar sinais por todo o cérebro. 

Além disso, alguns dos sintomas da doença de Alzheimer estão ligados a problemas com o sistema de sinalização da acetilcolina, que pode estar conectado a diminuição dos níveis de estrogênio.

Efeitos protetores do estrogênio

A doença de Alzheimer é caracterizada por um acúmulo de proteínas β-amilóide no cérebro. Ou seja, a pesquisa mostrou que o estrogênio pode ajudar a proteger o cérebro da doença de Alzheimer, bloqueando alguns dos efeitos nocivos da proteína β-amilóide.

Ainda não sabemos exatamente como essas duas proteínas causam o mal de Alzheimer, mas achamos que é porque as células cerebrais são danificadas ou morrem.

Uma maneira pela qual o β-amiloide pode fazer isso é aumentando a produção de moléculas dentro das células, chamadas de radicais livres. 

Os radicais livres são um subproduto normal da produção de energia, mas muitos deles podem ser prejudiciais. O dano que esses radicais livres em excesso causam às células cerebrais tem sido relacionado ao Alzheimer.

Moléculas chamadas de antioxidantes atuam como um antídoto para os radicais livres, neutralizando-os para que não sejam mais prejudiciais. Estudos mostraram  que níveis mais altos de estrogênio podem reduzir uma série de radicais livres produzidos pelas células.

Os pesquisadores acreditam que o estrogênio pode fazer com que o corpo produza mais antioxidantes, protegendo as células cerebrais de danos. 

Mas isso poderia explicar por que a queda repentina nos níveis de estrogênio das mulheres após a menopausa parece torná-las mais vulneráveis ​​ao Alzheimer.

Leia também::: Saiba como identificar um distúrbio hormonal

Cuide da sua saúde

É fundamental regularizar e manter equilibrado os níveis hormonais é fundamental para nosso organismo e sistema neurológico.

Por isso, procure seu médico e veja os níveis hormonais no seu corpo, não importa sua idade. E eles precisam estar em níveis ótimos, para uma boa saúde e evitarmos o declínio cognitivo futuro.

Para saber mais sobre a ligação entre a terapia hormonal e o declínio cognitivo, confira também o vídeo que preparei para meu canal do Youtube dando o play abaixo!

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