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A surpreendente relação entre o sono e a expectativa de vida

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Mais do que nunca, envelhecer bem é  uma nova prioridade da saúde. Mas um fator fundamental para isso, e pouco explorado, é a qualidade do sono.

Atrasar ou mesmo reverter o processo de envelhecimento terá benefícios em cascata na prevenção de doenças e na qualidade de vida. 

Em vez de desenvolver uma pílula mágica, os cientistas começaram a examinar comportamentos que podem ser controlados para empurrar a expectativa de vida para frente.

Mas mais que viver mais, é sempre bom lembrar que devemos viver mais e com saúde, para que possamos aproveitar cada de nossas vidas.

E neste aspecto, o sono tem uma relação direta com a expectativa de vida, como explico no artigo abaixo! Vamos conferir???

Por que seu corpo precisa dormir?

O objetivo do sono não é apenas ajudá-lo a se sentir mais revigorado, mas permitir que as células dos músculos, órgãos e cérebro se reparem e se renovem a cada noite. 

O sono também ajuda a regular o metabolismo e a maneira como o corpo libera hormônios. Quando esses processos estão desordenados devido à falta de sono, isso pode aumentar o risco de problemas de saúde.

Embora o sono possa estar afetando seu risco por conta própria, também é possível que um problema subjacente possa estar afetando seu descanso. 

Por exemplo, sono insatisfatório está relacionado a doenças cardíacas e obesidade. Mas, também pode ser que doenças cardíacas pré-existentes e obesidade estejam causando problemas respiratórios como apneia do sono, que está afetando negativamente seu sono e, como resultado, sua saúde geral e longevidade.

Dormir muito pouco também o coloca em risco de se envolver em acidentes potencialmente fatais. 

Um estudo de 2014 descobriu que dormir seis horas por noite aumenta o risco de ter um acidente de carro em 33% em comparação com dormir sete ou oito horas por noite. 

Os pesquisadores concluíram que 9% de todos os acidentes com veículos motorizados podem ser atribuídos a pessoas que dormem menos de sete horas por noite.

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Riscos do sono excessivo

Não é apenas dormir pouco que pode ser prejudicial. Dormir demais também pode ser um sinal de problemas de saúde. 

Em um estudo, dormir por um longo período — que foi caracterizado como mais de 10 horas por noite — foi associado a doenças psiquiátricas e IMC mais alto. Mas não a outras condições médicas crônicas relacionadas a pouco sono.

Outro estudo analisando mais de 30.000 pessoas descobriu que dormir nove ou mais horas por noite tinha uma incidência aumentada de derrame de 23% em comparação com aqueles que dormiam de sete a oito horas por noite. 

Aqueles que dormiram mais de nove horas e cochilaram por mais de 90 minutos durante o dia tiveram um risco 85% maior de derrame.

A necessidade regular de horas extras de sono pode ser um sinal de que algo está errado. A sonolência excessiva pode ser causada pela má qualidade geral do sono de muitas causas potenciais, como distúrbios do sono ou apneia. Nesse caso, você deve consultar um médico para examinar seus hábitos de sono.

A ingestão de álcool à noite também pode perturbar o sono normal e resultar em má qualidade do sono.

Além disso, dormir muito (ou muito pouco, ou acordar de manhã cedo) pode ser resultado de depressão. 

Às vezes, sintomas mais evidentes de depressão não estão presentes. Por isso, explorar essa possibilidade com um profissional de saúde é importante.

Quanto dormir para uma longevidade saudável?

A pesquisa indica que o ponto ideal para a duração do sono é de sete a oito horas por noite. No entanto, a quantidade de que uma pessoa precisa pode variar de indivíduo para indivíduo.

Em um estudo, os pesquisadores acompanharam mais de 21.000 gêmeos por mais de 22 anos. Eles fizeram perguntas sobre os hábitos de sono dos gêmeos e avaliaram sua longevidade. 

Os gêmeos são ótimos objetos de pesquisa porque a maioria deles cresce no mesmo ambiente e tem a mesma composição genética ou similar. 

Por causa disso, os pesquisadores podem isolar o impacto de um comportamento (digamos, a duração do sono) em um resultado (como longevidade).

Os participantes foram questionados no início e no final do estudo. As questões diziam respeito à duração do sono, uso de medicamentos para dormir e qualidade do sono.

Além disso, os pesquisadores descobriram que se as pessoas dormissem menos de sete horas por noite ou mais de oito horas por noite, elas teriam um risco aumentado de morte (24% e 17%, respectivamente). 

O uso de medicamentos para dormir, que indicam problemas, também aumenta o risco de mortalidade em cerca de um terço. 

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Priorize o seu sono

Mas como fica claro por meio de diversos estudos, o sono tem um impacto fundamental em nossa qualidade de vida e também para uma longevidade saudável.

Assim como não devemos dormir de menos, também não devemos dormir muito. Nosso organismo foi adaptado ao longo de vários e vários anos para dormirmos entre 7 e 8 horas por noite, e respeitar isso é fundamental.

Por isso, devemos dar toda a importância para um sono tranquilo e revigorante! Espero que tenham gostado do artigo e, para mais dicas e muita informação para uma melhor qualidade de vida, siga meu canal do Youtube