Às vezes é chamada de “hormônio do amor”, a ocitocina é um hormônio fundamental para o nosso organismo, e que se eleva em momentos como o parto, o abraço ou o orgasmo.
Também pode ter benefícios como tratamento para várias condições, incluindo depressão, ansiedade e problemas intestinais. Está ainda associada à empatia, confiança, atividade sexual e construção de relacionamentos.
É por isso que recebe o apelido de hormônio do amor. Mas seus benefícios vão muito além, como explico no artigo abaixo! Confira!
O que é ocitocina?
A ocitocina é um hormônio produzido no hipotálamo e é secretada na corrente sanguínea pela glândula pituitária posterior.
Mas a secreção depende da atividade elétrica dos neurônios no hipotálamo — ela é liberada no sangue quando essas células são excitadas.
As duas principais ações da ocitocina no corpo são a contração do útero durante o parto e a lactação. Além disso, o hormônio estimula a contração dos músculos uterinos e também aumenta a produção de prostaglandinas, que aumentam ainda mais as contrações.
Além disso, durante a amamentação, a ocitocina promove o movimento do leite pelos ductos da mama, permitindo que seja excretado pelo mamilo.
Aliás, o hormônio também está presente nos homens, desempenhando um papel no transporte de espermatozoides e na produção de testosterona pelos testículos.
No cérebro, a ocitocina atua como mensageiro químico e tem um papel importante em muitos comportamentos humanos.
Ocitocina e emoção
Quando a ocitocina entra na corrente sanguínea, afeta o útero e a lactação, mas quando é liberada em certas partes do cérebro, pode afetar os comportamentos emocionais, cognitivos e sociais.
Uma revisão da pesquisa sobre a ocitocina afirma que o impacto do hormônio nos “comportamentos pró-sociais” e nas respostas emocionais contribui para o relaxamento, a confiança e a estabilidade psicológica.
Mas o hormônio também parece reduzir as respostas ao estresse, incluindo a ansiedade. Esses efeitos foram observados em várias espécies de seres vivos, incluindo o homem.
O hormônio foi descrito como um componente importante de um sistema neuroquímico complexo que permite que o corpo se adapte a situações altamente emotivas.
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O hormônio do amor
Além de seus papéis no parto, amamentação e vínculo parental, ainda há muito a aprender sobre a ocitocina.
À medida que a história desse hormônio notável e multifacetado continua a se desenrolar, os potenciais terapêuticos são imensos e emocionantes.
Dito isto, os cientistas estão procedendo com cautela, especialmente quando se trata de usar a ocitocina como um tratamento potencial.
Embora a ocitocina se associe principalmente a efeitos positivos (o “hormônio do amor” ou “produto químico do abraço”), em alguns estudos, tem a efeitos negativos, como inveja, agressão e medo.
Portanto, desvendar as nuances da ocitocina e quem pode se beneficiar de tomá-la requer uma investigação muito mais crítica.
E para mais informações, compartilho também com vocês um vídeo que gravei para o meu canal do Youtube, onde falo mais sobre a ocitocina e seu papel no organismo. É só dar o play abaixo!