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A terapia de reposição hormonal personalizada é uma abordagem promissora para mulheres que enfrentam a pré-menopausa e a menopausa. Esta fase da vida, muitas vezes marcada por sintomas desconfortáveis e mudanças significativas, pode ser melhor gerenciada com tratamentos que consideram as necessidades individuais de cada mulher. 

A pré-menopausa é um período de transição na vida das mulheres, caracterizado por alterações hormonais que podem afetar seu bem-estar físico e emocional. Entender esta fase e como a terapia de reposição hormonal personalizada pode ajudar é fundamental para que as mulheres vivam este período com mais conforto e saúde.

Vamos mergulhar no mundo da terapia hormonal, destacando a importância de abordagens personalizadas que respeitam a singularidade de cada mulher. Ao longo deste artigo, discutiremos os benefícios e considerações envolvidos na reposição hormonal, fundamentados em pesquisas e estudos científicos.

O que é a pré-menopausa e quando ela começa?

A pré-menopausa é a fase que antecede a menopausa, geralmente iniciando-se na faixa dos 40 anos, mas pode variar de mulher para mulher. Durante este período, os níveis hormonais, especialmente de estrogênio e progesterona, começam a flutuar, levando a mudanças no ciclo menstrual e a diversos sintomas.

Esta fase pode durar vários anos e é frequentemente marcada por irregularidades menstruais. Algumas mulheres podem experienciar sintomas como ondas de calor, alterações de humor, insônia e diminuição da libido. Entender esta fase é crucial para reconhecer a necessidade de intervenções, como a reposição hormonal personalizada.

A pré-menopausa é uma preparação natural do corpo para o fim da fase reprodutiva. Apesar de ser um processo biológico normal, os sintomas podem ser desafiadores e impactar significativamente a qualidade de vida das mulheres.

Qual o impacto dessa fase na produção hormonal?

Durante a pré-menopausa, a produção hormonal sofre alterações significativas. O declínio na produção de estrogênio é um dos principais fatores que contribuem para os sintomas típicos dessa fase. Este hormônio tem um papel crucial em várias funções do corpo feminino, incluindo a regulação do ciclo menstrual e a manutenção da saúde óssea.

Além das mudanças no estrogênio, a produção de progesterona também diminui. Esta alteração pode levar a irregularidades no ciclo menstrual e a um aumento no risco de desenvolvimento de condições como a osteoporose.

A flutuação hormonal também pode afetar o humor, o sono e o metabolismo, contribuindo para sintomas como irritabilidade, fadiga e ganho de peso. Entender essas mudanças é essencial para identificar a necessidade de terapia de reposição hormonal personalizada.

Quando a reposição hormonal é indicada?

A terapia de reposição hormonal personalizada é geralmente para mulheres que enfrentam sintomas moderados a severos da pré-menopausa e da menopausa. Esta terapia visa restabelecer os níveis hormonais para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Mas a indicação para reposição hormonal ocorre após uma avaliação cuidadosa da saúde da mulher, incluindo seu histórico médico, sintomas e preferências pessoais. Esta avaliação é crucial para determinar a dosagem e o tipo de hormônio na terapia.

É importante destacar que a terapia de reposição hormonal não é para todas as mulheres. Em casos de histórico de certos tipos de câncer, doenças cardíacas ou trombose, por exemplo, abordagens diferentes são necessárias.

Importância da reposição hormonal personalizada

A terapia de reposição hormonal personalizada destaca-se por considerar as necessidades individuais de cada mulher. Diferentes mulheres podem responder de maneira diversa aos mesmos tratamentos hormonais, por isso a personalização é essencial.

Essa abordagem permite ajustar a dosagem e o tipo de hormônio de acordo com os sintomas específicos, a idade, o histórico médico e outras variáveis individuais. Isso minimiza os riscos e maximiza os benefícios da terapia.

A reposição hormonal personalizada também se adapta ao longo do tempo, conforme as necessidades da mulher mudam. Isso garante que a terapia continue sendo eficaz e segura durante toda a duração do tratamento.

Leia também::: O impacto da alimentação saudável na saúde da mulher

Tenha melhor qualidade de vida na pré-menopausa

A terapia de reposição hormonal personalizada pode ser uma ferramenta valiosa para mulheres que enfrentam a pré-menopausa e a menopausa. 

Afinal, ela oferece a possibilidade de passar por esta fase com menos desconforto e mais qualidade de vida, sempre considerando as necessidades e a saúde individual de cada mulher.

Para mais informações sobre terapia de reposição hormonal personalizada e maneiras de enfrentar a pré-menopausa e a menopausa, siga-me no Instagram. Lá, compartilho regularmente dicas e informações para ajudar você a viver uma vida mais plena e saudável.

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Longevidade humana e suplementação: entendendo a conexão https://dramarynalandim.com.br/longevidade-e-suplementacao/ https://dramarynalandim.com.br/longevidade-e-suplementacao/#respond Fri, 08 Dec 2023 23:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1943 Vamos conversar sobre um tema fascinante e muito relevante? Longevidade e suplementação!  A busca pela fonte da juventude é uma jornada antiga, mas a ciência moderna nos oferece agora uma visão clara de como podemos prolongar nossa vida com qualidade e bem-estar. Mas, claro, longevidade não é apenas sobre adicionar anos à vida; é também […]

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Vamos conversar sobre um tema fascinante e muito relevante? Longevidade e suplementação! 

A busca pela fonte da juventude é uma jornada antiga, mas a ciência moderna nos oferece agora uma visão clara de como podemos prolongar nossa vida com qualidade e bem-estar.

Mas, claro, longevidade não é apenas sobre adicionar anos à vida; é também sobre adicionar vida aos anos. Queremos viver mais, mas também queremos viver bem, com corpos saudáveis e mentes ágeis. 

É aqui que entra a conexão entre longevidade e suplementação. Este é um tópico extenso e complexo, repleto de nuances, que abrange desde a biologia celular até os aspectos comportamentais.

Então, pegue uma xícara de chá e acomode-se. Vamos desvendar juntos a relação entre longevidade e suplementação, como ela afeta a nossa saúde física e mental, e por que você deveria prestar atenção nela.

O que é suplementação?

Primeiramente, é crucial entender o que é suplementação. A suplementação nutricional envolve o uso de vitaminas, minerais e outros nutrientes na forma de cápsulas, pós ou líquidos para complementar a dieta. 

A suplementação pode ajudar a preencher lacunas nutricionais e fortalecer sistemas biológicos específicos. Mas é importante lembrar que a suplementação deve ser feita de forma consciente e sob orientação médica, pois o excesso pode ser tão prejudicial quanto a falta.

Agora, por que a suplementação é importante para a longevidade? Bem, de acordo com estudos como os publicados na revista Aging Cell, o envelhecimento é em parte resultado do acúmulo de danos celulares ao longo do tempo. Certos suplementos podem atuar como antioxidantes, combatendo os radicais livres que causam esses danos.

Portanto, quando falamos de longevidade e suplementação, estamos discutindo como nutrientes específicos podem ajudar a prolongar a função celular saudável, o que, por sua vez, pode contribuir para uma vida mais longa e mais saudável.

Longevidade e suplementação: saúde física

Agora, vamos nos aprofundar um pouco mais na relação entre longevidade e suplementação, começando pela saúde física. Um dos aspectos mais bem estudados é o papel dos antioxidantes. 

Suplementos como vitamina C, vitamina E e selênio têm mostrado potencial em combater o estresse oxidativo, um dos principais vilões do envelhecimento celular, como demonstrado em estudos.

Além dos antioxidantes, outros suplementos como o ácido fólico e a vitamina B12 podem ajudar na manutenção do sistema cardiovascular, um elemento crucial para a longevidade. 

E não podemos esquecer dos ácidos graxos ômega-3, que têm benefícios anti-inflamatórios e podem ajudar na saúde cerebral.

Em resumo, longevidade e suplementação estão intimamente ligadas na promoção de um corpo saudável, mas é crucial consultar um profissional para determinar quais suplementos são adequados para você.

Longevidade e suplementação: saúde mental

Agora, carinhosamente, permitam-me trazer à luz um aspecto frequentemente negligenciado na conversa sobre longevidade e suplementação: a saúde mental. Sim, a suplementação também pode afetar positivamente o nosso bem-estar psicológico.

Suplementos como magnésio e zinco têm mostrado potencial em ajudar no controle do estresse e da ansiedade. Além disso, aminoácidos como o triptofano, que é precursor da serotonina, podem auxiliar no controle do humor, conforme demonstrado em estudos.

A saúde mental é um pilar crucial para uma vida longa e plena. Portanto, a conexão entre longevidade e suplementação também abrange esse aspecto vital da nossa existência, oferecendo um caminho para melhorar a qualidade de vida em todas as fases.

Leia também::: Exercícios mind-body: uma abordagem holística para a saúde física e mental

Tenha mais qualidade de vida na longevidade

Ao final desta nossa conversa, espero que você entenda melhor a complexa e fascinante relação entre longevidade e suplementação. A suplementação, quando feita de forma consciente e sob orientação médica, pode ser uma poderosa aliada na busca por uma vida mais longa e saudável.

Então, meus queridos, cuide-se com amor e ciência. Lembre-se sempre de que longevidade e suplementação são tópicos que podem trazer não apenas mais anos à sua vida, mas mais vida aos seus anos. E se gostou do artigo, siga também meu Instagram, Podcast Minutos de Cura, e meu canal no YouTube, onde compartilho muita informação de qualidade!

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Pré-menopausa: como a terapia de reposição hormonal pode ajudar? https://dramarynalandim.com.br/reposicao-hormonal-na-pre-menopausa/ https://dramarynalandim.com.br/reposicao-hormonal-na-pre-menopausa/#respond Fri, 10 Nov 2023 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1914 Vocês já ouviram falar sobre pré-menopausa? É um período que toda mulher enfrentará, e é justamente sobre isso que vamos conversar hoje. O corpo feminino passa por diversas mudanças ao longo da vida e a pré-menopausa é uma dessas fases repletas de transformações que podem, de fato, ser bastante impactantes. Mas vocês não estão sozinhas! […]

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Vocês já ouviram falar sobre pré-menopausa? É um período que toda mulher enfrentará, e é justamente sobre isso que vamos conversar hoje. O corpo feminino passa por diversas mudanças ao longo da vida e a pré-menopausa é uma dessas fases repletas de transformações que podem, de fato, ser bastante impactantes.

Mas vocês não estão sozinhas! Há diversas formas de lidar com essa fase, e uma das mais estudadas e eficazes é a terapia de reposição hormonal na pré-menopausa. Então, respirem fundo e vamos juntas desvendar esse tema que, embora frequente, é muitas vezes envolto em dúvidas e mitos.

No artigo que compartilho com todo carinho abaixo, vou explicar em detalhes o que é a pré-menopausa, por que ela ocorre, quais sintomas estão envolvidos e, mais importante, como a reposição hormonal na pré-menopausa pode ser sua aliada para uma vida mais plena e feliz durante esse período.

O que é a Pré-Menopausa?

A pré-menopausa é a fase que antecede a menopausa, normalmente começando por volta dos 40 anos, embora isso possa variar. Durante este período, os níveis de hormônios femininos, principalmente o estrogênio e a progesterona, começam a flutuar de forma irregular, levando a uma série de sintomas desconfortáveis.

Essa fase é caracterizada por mudanças nos ciclos menstruais, alterações de humor, insônia, e, em muitos casos, a diminuição da libido. E claro, os famosos fogachos, que são os calores que as mulheres costumam relatar. 

Se você está se sentindo desconfortável com essas alterações, saiba que você não está sozinha! Estudos publicados no Journal of Women’s Health indicam que muitas mulheres experimentam uma queda significativa na qualidade de vida durante a pré-menopausa.

Por que ela acontece?

A pré-menopausa é um fenômeno biológico que faz parte do processo natural de envelhecimento. Conforme as mulheres envelhecem, os ovários diminuem a produção de hormônios, como estrogênio e progesterona. Isso ocorre porque os óvulos estão se esgotando, marcando a transição para uma fase da vida onde a fertilidade não é mais uma questão central.

É importante entender que isso é um processo natural e, portanto, inevitável. No entanto, diversos fatores podem influenciar a intensidade e a duração dos sintomas, como estilo de vida, genética e saúde geral. Portanto, conhecer suas opções de tratamento é crucial.

Reposição hormonal na pré-menopausa: como pode ajudar?

Ah, aqui vem a parte interessante! A reposição hormonal na pré-menopausa pode ser um verdadeiro bálsamo para os sintomas desconfortáveis. Ela consiste em equilibrar os níveis hormonais através de medicamentos que contêm hormônios semelhantes aos produzidos pelo corpo feminino.

Quando bem prescrita e monitorada, a reposição hormonal pode aliviar muitos dos sintomas desagradáveis que você pode estar enfrentando. De acordo com estudos da North American Menopause Society, essa terapia é especialmente eficaz para tratar sintomas como ondas de calor, insônia e alterações de humor.

Benefícios da reposição hormonal na pré-menopausa

A reposição hormonal na pré-menopausa não serve apenas para aliviar sintomas. Ela pode, na verdade, melhorar drasticamente a qualidade de vida. Muitas mulheres relatam se sentirem revigoradas, com mais energia e disposição, além de experimentarem uma melhora na saúde óssea e na função cardiovascular.

Outros benefícios incluem a melhoria do humor e do sono, bem como uma possível diminuição no risco de certas condições crônicas, quando bem acompanhada e dentro de um contexto clínico adequado. 

Assim, a reposição hormonal na pré-menopausa pode ser uma poderosa aliada na manutenção de uma vida saudável e ativa durante este período de mudanças.

Considerações importantes

Mas atenção, queridas! A reposição hormonal na pré-menopausa não é uma solução única para todas. Ela deve ser individualizada e discutida cuidadosamente com seu médico, levando em consideração seu histórico médico, necessidades e, claro, sintomas. 

Além disso, o tratamento deve ser constantemente monitorado para ajustes e para garantir que está trazendo mais benefícios do que riscos.

Leia também::: A conexão entre saúde intestinal e bem-estar geral

A menopausa é uma fase linda da mulher

Então, minhas queridas, como puderam ver, a reposição hormonal na pré-menopausa pode ser uma excelente forma de atravessar essa fase com mais conforto e bem-estar. Com o apoio de uma boa equipe médica e um tratamento bem planejado, você não precisa apenas “sobreviver” à pré-menopausa, mas sim viver plenamente cada momento dela.

Espero que este artigo tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas e que vocês se sintam mais empoderadas para tomar decisões informadas sobre sua saúde. Lembre-se sempre: você não está sozinha, e a pré-menopausa é apenas uma etapa em sua maravilhosa jornada de vida! E se gostou do artigo, siga também meu Instagram, meu Podcast Minutos de Cura, e meu canal no YouTube, para mais informações para uma saúde completa e integral!

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Sabia que o flúor pode afetar a função da sua tireoide? https://dramarynalandim.com.br/fluor-e-tireoide/ https://dramarynalandim.com.br/fluor-e-tireoide/#respond Fri, 24 Mar 2023 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1568 O flúor — um mineral natural — está presente em quase todos os sistemas públicos de água no Brasil. Tal medida foi adotada para tentar reduzir a cárie na população, mas o que pouco se divulga é a toxidade do flúor e como ele pode afetar sua tireoide. A saber, na década de 1930, o […]

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O flúor — um mineral natural — está presente em quase todos os sistemas públicos de água no Brasil. Tal medida foi adotada para tentar reduzir a cárie na população, mas o que pouco se divulga é a toxidade do flúor e como ele pode afetar sua tireoide.

A saber, na década de 1930, o flúor foi usado em um produto chamado fluorotirosina, fabricado pela empresa farmacêutica alemã chamada Bayer. A fluorotirosina foi usada para tratar o hipertireoidismo, que é uma tireoide hiperativa. 

Ele envenenou as enzimas da glândula tireoide e retardou a produção de hormônios da tireoide. Infelizmente, as glândulas de alguns pacientes foram tão envenenadas pela fluorotirosina que acabaram destruídas. 

Muitos pacientes sofreram perda completa da função da tireoide com este tratamento. Consequentemente, o uso dessa droga para o tratamento do hipertireoidismo foi descontinuado e, em vez disso, passou a ser usado como pesticida.

Ao longo de sua vida, você acumula uma carga tóxica de flúor em suas células de gordura. As mudanças anormais na estrutura da proteína, causadas pela exposição ao flúor, danificam as reações bioquímicas normais em seu corpo. 

Em resposta, seu sistema imunológico produz anticorpos para destruir essas proteínas anormais, o que pode levar a uma reação autoimune à glândula tireoide.

Ficou curioso para saber mais sobre essa relação entre flúor e tireoide, e o quão mal isso pode ser para sua saúde? Confira o artigo que compartilho abaixo!

Que efeito o flúor tem na tireoide?

Em sua jornada de cura, você já considerou que o flúor poderia ter um efeito direto na saúde da tireoide? 

Assim como outros halogênios, o flúor atua como um gatilho na indução da morte das células da tireoide, além de levar ao desenvolvimento de inflamação da tireoide e doenças autoimunes da tireoide, como a de Hashimoto.

Além disso, vários estudos mostraram que o flúor pode realmente alterar o funcionamento adequado dos processos do corpo, confundindo o flúor com outra coisa. 

No caso do flúor, ele se confunde como iodo (outro halogênio) no corpo. Como o iodo é essencial para todas as principais funções do corpo em nível celular, o corpo o absorve nos tecidos de seus órgãos, confundindo-o com iodo. 

Se elimina muito pouco flúor pela urina ou suor, o que leva à toxicidade no corpo. Com o tempo, a absorção de flúor nos tecidos se manifesta como lesões reais nas glândulas endócrinas, como a tireoide. 

Assim, o flúor é um desregulador endócrino (o que significa que desregula o sistema endócrino).

Impacto na tiroide

Além disso, alguns estudos indicam que a alta exposição ao flúor aumenta o risco de hipotireoidismo de uma pessoa, especialmente se ela tiver deficiência de iodo. 

Um estudo de 2015 do Reino Unido mostrou que pessoas que vivem em áreas com água fluoretada têm uma maior prevalência de hipotireoidismo em comparação com aqueles sem flúor em sua água.  

Como mencionei, o flúor pode desempenhar um papel na função da tireoide porque compartilha propriedades semelhantes ao iodo.

Tanto o flúor quanto o iodo são halogênios – um grupo na tabela periódica que consiste em cinco elementos quimicamente relacionados: flúor, cloro, bromo, iodo e astato. 

O nome “halógeno” significa “produtor de sal”. Quando os halogênios reagem com metais, eles produzem sais, incluindo fluoreto de cálcio, cloreto de sódio (sal de cozinha), brometo de prata e iodeto de potássio. A maioria dos halogênios vem de minerais ou sais do mar e do solo. 

O iodo não ocorre naturalmente no corpo, então as pessoas devem ingerir iodo em sua dieta. Este micronutriente é crítico na produção dos hormônios da tireoide: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). 

Sem iodo, a tireoide não pode produzir hormônios tireoidianos responsáveis ​​pela regulação do metabolismo, crescimento e desenvolvimento. 

Como o flúor é estruturalmente semelhante ao iodo, ele pode ocupar locais receptores na glândula tireoide, inibindo a absorção de iodo. Isso, por sua vez, pode causar deficiência de iodo.

Uma maneira pela qual o flúor inibe o transporte de iodeto é por sua eletronegatividade mais forte. Assim, é mais provável que o flúor entre nos canais da membrana da tireoide, forçando o iodeto a sair das células tireoidianas. 

Algumas teorias sugerem que o flúor potencializa os efeitos do hormônio estimulante da tireoide e interfere na conversão de T4 em T3. 

Leia também::: Qual a quantidade de horas de sono ideal?

Como reduzir a exposição ao flúor?

O flúor está presente na água da torneira, creme dental, alimentos não orgânicos, pesticidas usados ​​na agricultura, produtos odontológicos e vários outros produtos comumente usados. 

Então, o que você pode fazer para evitar a exposição ao flúor? Alguns passos simples podem percorrer um longo caminho:

  • Certifique-se de ter um sistema de filtragem que remova o flúor da água potável. O flúor no abastecimento de água da cidade pode ser uma causa de hipotireoidismo.
  • Use creme dental sem flúor. Creme dental sem flúor e antisséptico bucal sem flúor estão disponíveis na maioria das lojas hoje.
  • Verifique os rótulos dos alimentos processados ​​e produtos de limpeza doméstica.

Então, da próxima vez que for comprar pasta de dente, ou qualquer outro produto de uso pessoal, pense no que você está expondo seu corpo e certifique-se de ler os rótulos com atenção. Esta é apenas mais uma maneira de proteger sua saúde geral.

Por fim, espero que tenha compreendido os efeitos que o flúor pode causar na sua tireoide. E para saber mais sobre a toxidade dos metais pesados no organismo, confira meu e-book clicando abaixo!

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Alimentação e climatério: como reduzir os sinais e melhorar a saúde? https://dramarynalandim.com.br/alimentacao-e-climaterio/ https://dramarynalandim.com.br/alimentacao-e-climaterio/#respond Fri, 24 Feb 2023 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1429 Para mulheres que estão na casa dos 50 anos, é importante saber que alimentação e climatério possuem uma estreita relação para sua melhora da qualidade de vida.  O climatério é uma fase natural do envelhecimento feminino marcado pela redução dos hormônios reprodutivos, principalmente o estrogênio, e pode trazer uma série de alterações na saúde da […]

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Para mulheres que estão na casa dos 50 anos, é importante saber que alimentação e climatério possuem uma estreita relação para sua melhora da qualidade de vida. 

O climatério é uma fase natural do envelhecimento feminino marcado pela redução dos hormônios reprodutivos, principalmente o estrogênio, e pode trazer uma série de alterações na saúde da mulher. 

Dentre elas, estão as mudanças no metabolismo e ganho de peso, o que tem levado muitas mulheres a buscarem orientações nutricionais nesse período. 

No Brasil, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população feminina com 50 anos ou mais representa cerca de 23% do total de mulheres no país. 

Diante disso, é importante entender como a alimentação pode afetar a saúde das mulheres nessa fase da vida, e quais são as melhores práticas alimentares para manter a qualidade de vida e prevenir doenças. 

Neste artigo que compartilho abaixo, apresento as relações entre alimentação e climatério, e quais boas práticas você deve seguir. Confira!

O que é o climatério?

O climatério é um período de transição fisiológica que ocorre na vida da mulher e que é caracterizado pelo fim da menstruação e pela diminuição da produção de hormônios femininos, principalmente o estrogênio. 

Esse processo pode começar a partir dos 40 anos e se estender a menopausa, que é até o momento em que ocorre a última menstruação. Durante o climatério, uma mulher pode apresentar diversos sintomas, como ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor, insônia, ressecamento vaginal, diminuição da libido, entre outros.

Esses sintomas estão relacionados à diminuição dos hormônios femininos e podem afetar significativamente a qualidade de vida da mulher nessa fase. No entanto, a alimentação pode ser uma grande aliada na redução desses sintomas e na melhora da saúde da mulher nessa fase.

Leia também::: O que é o hipotireoidismo e como identificá-lo?

Como a alimentação e climatério estão ligados?

Como forma de reduzir esses sintomas incômodos da vida da mulher, a alimentação e climatério precisam andar juntos.

Alimentos ricos em fitoestrógenos, encontrados em plantas que possuem uma estrutura molecular semelhante ao estrogênio humano, podem ajudar a aliviar os sintomas do climatério. 

Alguns exemplos de alimentos que são fontes de fitoestrógenos são a soja, a linhaça, o tofu, a couve, o brócolis, o gergelim, o feijão, o grão-de-bico e a lentilha.

Estudos têm mostrado que o consumo de soja pode reduzir a frequência e a intensidade das ondas de calor e suores noturnos. Esses são dois dos sintomas mais comuns do climatério. 

Em um estudo publicado no Journal of Women’s Health, por exemplo, mulheres que consumiram 60 gramas de proteína de soja por dia tiveram uma redução significativa na frequência e intensidade desses sintomas em comparação com mulheres que consumiram proteína de leite.

Outro estudo, publicado no Journal of the American Medical Association, mostrou que o consumo de linhaça pode ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas do climatério, incluindo ondas de calor, suores noturnos, insônia e irritabilidade. 

As mulheres que consumiram 40 gramas de linhaça por dia tiveram uma redução significativa na gravidade desses sintomas. Isso em comparação com mulheres que consumiram um placebo.

Papel da vitamina D

Além disso, a alimentação deve ser rica em alimentos que fornecem nutrientes importantes para a saúde óssea e cardiovascular. Por exemplo, temos o cálcio, a vitamina D e o ômega-3. 

O cálcio e a vitamina D são importantes para a saúde óssea e podem ajudar a prevenir a osteoporose, que é mais comum em mulheres na menopausa. Alimentos ricos em cálcio incluem leite, queijos, iogurte, sardinha, tofu, brócolis e espinafre. 

Já a vitamina D é encontrada principalmente em peixes como salmão, atum e cavala. Além disso, a exposição solar é uma importante fonte de vitamina D, desde que feita da forma correta. O ideal, porém, é a suplementação seguindo a orientação de um profissional de saúde.

Já o ômega-3 é um ácido graxo essencial que pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares e reduzir a inflamação. Alguns exemplos de alimentos ricos em ômega-3 são o salmão, a sardinha, a chia, a linhaça, as nozes e o azeite de oliva. 

Além disso, é importante reduzir o consumo de alimentos processados, ricos em açúcares e vitaminas saturadas. Esses alimentos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares e piorar os sintomas do climatério.

Leia também::: Qual o papel da vitamina D no nosso corpo?

Cuide da sua saúde

Como é possível observar, a relação entre alimentação e climatério é fundamental na vida da mulher que está passando por esta fase na vida.

Escolher alimentos saudáveis, ricos em nutrientes essenciais, podem fazer toda a diferença para sua saúde e bem-estar.

Por fim, espero que a relação entre alimentação e climatério para reduzir os sinais e melhorar a saúde tenha contribuído para seu conhecimento. E para saber mais sobre este, e outros temas, siga também meu canal do YouTube!

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Qual o papel da vitamina D no nosso corpo? https://dramarynalandim.com.br/papel-da-vitamina-d-no-corpo-humano/ https://dramarynalandim.com.br/papel-da-vitamina-d-no-corpo-humano/#respond Fri, 17 Feb 2023 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1424 O papel da vitamina D para o nosso organismo como nutriente é essencial. Na verdade, trata-se de um hormônio com várias funções no corpo humano. Ela desempenha diversas funções importantes, incluindo a regulação do cálcio e do fósforo no organismo, a promoção da saúde dos ossos, a redução do risco de doenças crônicas, além de […]

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O papel da vitamina D para o nosso organismo como nutriente é essencial. Na verdade, trata-se de um hormônio com várias funções no corpo humano.

Ela desempenha diversas funções importantes, incluindo a regulação do cálcio e do fósforo no organismo, a promoção da saúde dos ossos, a redução do risco de doenças crônicas, além de contribuir para o bom funcionamento do sistema imunológico e cardiovascular. 

No artigo que compartilho abaixo, vou explorar o papel da vitamina D para o corpo humano, o que ela é e como consegui-la. Vamos conferir?

O que é vitamina D?

A vitamina D é um nutriente essencial para o organismo humano, que é produzido naturalmente pelo corpo quando a pele é exposta à luz solar. 

Também é possível obter vitamina D por meio de suplementos alimentares e alimentos fortificados, como leite, suco de laranja, cereais e iogurte.

A vitamina D é convertida em uma forma ativa pelo fígado e pelos rins, onde desempenha suas funções no organismo. 

Sua principal função é promover a absorção de cálcio e fósforo no intestino, o que é essencial para a saúde óssea. 

Além disso, a vitamina D tem sido associada a uma série de benefícios à saúde, incluindo a prevenção de doenças crônicas e o fortalecimento do sistema imunológico.

E como já mencionei, a vitamina D é na verdade um hormônio. Quando foi descoberto, em 1928, os sistemas de detecção e isolamento de novas moléculas eram muito rudimentares. 

Assim, foi denominada vitamina D em alusão à matéria-prima que precisamos manter no organismo para produzi-la: D-hidrocolesterol.

Importância da vitamina D para a saúde óssea

A vitamina D desempenha um papel importante na saúde óssea, ajudando a promover a absorção de cálcio e fósforo no intestino e na regulação dos ossos. 

De acordo com um estudo publicado no Journal of Bone and Mineral Research, a vitamina D é essencial para a prevenção e tratamento da osteoporose, uma doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas. 

Outro estudo publicado na revista científica Aging Clinical and Experimental Research mostrou que a deficiência de vitamina D é um fator de risco para a perda óssea em mulheres na pós-menopausa.

A vitamina D também se associa a um menor risco de quedas e fraturas em idosos. Um estudo da revista científica JAMA Internal Medicine descobriu que a suplementação de vitamina D em doses altas se associou a uma redução significativa no risco de quedas em idosos.

Importância da vitamina D para a saúde cardiovascular

A vitamina D também se associa a uma redução no risco de doenças cardiovasculares. Um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology descobriu que a deficiência de vitamina D está associada a um maior risco de hipertensão arterial, doença cardíaca coronariana, coração cardíaco e morte cardiovascular. 

Outro estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition relatou que a suplementação de vitamina D pode ajudar a reduzir a pressão arterial em indivíduos com hipertensão.

Leia também::: Como manter a saúde da tireoide em dia?

Sistema imunológico e regulação hormonal

No entanto, a vitamina D também desempenha um papel importante na função imunológica. Estudos mostram que a vitamina D pode ajudar a reduzir o risco de infecções respiratórias, como a gripe e o resfriado comum. 

Além disso, a vitamina D pode ajudar a reduzir a inflamação no corpo e melhorar a função imunológica.

A vitamina D também desempenha um papel importante na regulação hormonal. Estudos mostram que a vitamina D pode ajudar a regular os níveis de insulina no sangue, o que pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de diabetes. 

Ainda, a vitamina D pode ajudar a regular a produção de hormônios sexuais, como a testosterona e o estrogênio.

Por fim, a vitamina D também pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento neurológico. 

Estudos mostram que a vitamina D pode ajudar a prevenir a perda de neurônios no cérebro. Também pode reduzir o risco de doenças neurológicas, como a doença de Alzheimer.

Como obter vitamina D?

A vitamina D é essencial para o corpo humano. Ela ajuda a manter os ossos e dentes saudáveis, além de manter um papel importante no sistema imunológico. 

A principal fonte de vitamina D é a exposição à luz solar, mas também é possível obter vitamina D através de alimentos e suplementos.

Exposição ao sol

A luz solar é a principal fonte de vitamina D para o corpo humano. Quando a pele é exposta à luz solar, ela produz vitamina D a partir de um composto presente na pele chamado 7-dehidrocolesterol. 

A quantidade de vitamina D que o corpo produz depende de vários fatores, incluindo a quantidade de exposição ao sol, a cor da pele e a idade. Mas é preciso lembrar que para isso é preciso estar com o máximo do corpo descoberto, sem o uso de protetor solar, e sua sombra não pode ser maior que sua altura. 

Alimentos

Existem vários alimentos que contêm vitamina D, incluindo peixes gordurosos, como salmão, atum e sardinha. Também alimentos fortificados, como leite, cereais e suco de laranja. 

A quantidade de vitamina D encontrada nos alimentos varia, mas em geral, é difícil obter quantidades suficientes de vitamina D apenas através da dieta.

Suplementos

Se você não está recebendo o hormônio D suficiente da luz solar ou da vitamina da sua dieta, pode ser necessário tomar suplementos de vitamina D. 

Os suplementos de vitamina D estão disponíveis em várias formas, incluindo comprimidos, cápsulas, líquidos e gotas. A dose recomendada de vitamina D varia de acordo com a idade, sexo e nível de atividade física . Portanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar suplementos.

Leia também::: O que é o hipotireoidismo e como identificá-lo?

Tenha mais vitamina D no seu corpo

Como vimos, o papel da vitamina D é importante para a saúde do corpo humano e sua obtenção pode ser feita por meio da exposição à luz solar, alimentos e suplementos. 

Para obter vitamina D suficiente, é importante equilibrar a exposição ao sol com preocupações de proteção contra a exposição excessiva. Além disso, é fundamental consultar um profissional de saúde para determinar a dose correta de suplementos.

Espero por fim que você tenha compreendido o papel da vitamina D no corpo humano e, para mais informações como esta, siga também meu canal do YouTube!

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O hipotireoidismo é o tipo mais comum de distúrbio da tireoide. Isso significa que sua glândula tireoide não está ativa o suficiente. Esta pequena glândula é encontrada na frente do pescoço. 

Sua função é produzir o hormônio da tireoide. Se a glândula estiver hipoativa, pode não produzir hormônio tireoidiano suficiente.

Os hormônios da tireoide controlam como seu corpo usa energia. Eles afetam quase todos os órgãos do corpo. Quando sua tireoide não produz o suficiente desses hormônios, partes do seu corpo ficam mais lentas.  

Para explicar de forma detalhada o que é o hipotireoidismo, sintomas e tratamento, compartilho o artigo abaixo. Siga a leitura e confira!

O que é o hipotireoidismo?

O hipotireoidismo (tireoide hipoativa) é uma condição médica em que a glândula tireoide não produz hormônio tireoidiano suficiente para o funcionamento normal do corpo.

A glândula tireoide está localizada no pescoço, perto da base da garganta. A saber, ela produz hormônios que ajudam a controlar alguns dos processos metabólicos do corpo, como frequência cardíaca, pressão sanguínea, temperatura corporal e peso.

Enquanto algumas pessoas têm tireoides hipoativas, outras têm tireoides hiperativas (hipertireoidismo). Esta condição tem diferentes causas, sintomas e tratamentos.

Leia também::: O que é autofagia e qual a relação com a longevidade?

Quais os sintomas?

O hipotireoidismo pode se desenvolver ao longo de muitos anos sem apresentar nenhum sintoma. Quando os sintomas aparecem, eles podem variar de pessoa para pessoa.

Alguns sintomas afetam sua aparência, por exemplo:

  • ganho de peso
  • rosto inchado e pálido
  • cabelos e unhas quebradiços, queda de cabelo
  • pele seca e fria

Outros sintomas afetam como você se sente, por exemplo:

  • cansaço
  • ser incapaz de tolerar o frio
  • dor muscular
  • constipação
  • dor de cabeça
  • frequência cardíaca lenta
  • períodos menstruais mais intensos ​​do que o normal

Os sintomas também podem afetar a forma como você pensa, por exemplo, o hipotireoidismo também pode afetar a sua:

  • memória
  • atenção
  • humor 

Algumas pessoas podem ter sintomas de hipotireoidismo sem qualquer anormalidade em seus níveis hormonais. Esses sintomas podem ter diferentes causas além do hipotireoidismo.

O que causa o hipotireoidismo?

A causa mais comum de hipotireoidismo é um distúrbio autoimune. Isso significa que seu sistema imunológico começa a atacar a si mesmo. Ou seja, faz anticorpos contra a glândula tireóide. 

Outra causa pode ser o tratamento para uma glândula tireoide hiperativa. Isso pode incluir terapia com iodo radioativo ou cirurgia.

Às vezes, também pode ocorrer uma condição chamada hipotireoidismo secundário. É quando sua glândula pituitária para de funcionar. A glândula pituitária, então, não diz mais à glândula tireoide para produzir hormônios tireoidianos.

Recém-nascidos são testados no nascimento para hipotireoidismo. Esta condição deve ser tratada imediatamente. Pode afetar o cérebro e o sistema nervoso do bebê.

Como o hipotireoidismo é diagnosticado?

Por exame físico e exames de sangue. Um exame de sangue da função da tireoide é uma maneira simples e precisa de verificar se a glândula tireoide está funcionando corretamente. 

Além disso, uma tireoide hipoativa é tipicamente associada a um nível de hormônio estimulante da tireoide (TSH) acima do intervalo de referência e um nível de tiroxina (FT4) abaixo do intervalo de referência. 

É razoável fazer um teste de anticorpos da tireoide para confirmar que a causa é autoimune. Outros fatores, como doenças comuns que podem alterar temporariamente as leituras dos exames de sangue, devem ser descartados. 

Alguns medicamentos podem afetar os resultados, por isso é importante informar o seu médico sobre qualquer medicamento que esteja tomando.

Leia também::: Você sabe o que é o hipocortisolismo?

Cuide da sua saúde

Como fica claro, o hipotireoidismo é um distúrbio hormonal que pode afetar diretamente sua saúde e qualidade de vida.

Por isso, fique atento aos seus níveis de hormônios tireoidianos e consulte com seu médico regularmente. Afinal, saúde não é apenas ausência de doenças.

Por fim, espero que tenha compreendido o que é hipotireoidismo e, para mais informações como esta, siga também meu canal do YouTube!

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Manter a saúde da tireoide é fundamental para todos aqueles que desejam ter seus processos metabólicos em dia.

A glândula tireoide é um pequeno órgão em forma de borboleta que fica na frente do pescoço, logo abaixo da laringe. 

Ela controla e regula os hormônios tireoidianos, o metabolismo, a frequência cardíaca, o desenvolvimento do cérebro, a temperatura, a energia e o crescimento dos ossos longos. 

Uma das principais funções da tireoide é produzir hormônios tireoidianos, que criam os hormônios e ajudam o corpo a converter alimentos e nutrientes em energia e realizar outras funções necessárias para sustentar a vida. 

Para explicar como manter a saúde da tireoide em dia, compartilho com vocês o artigo abaixo. Vamos conferir?

O papel dos hormônios

Os hormônios da tireoide são essenciais e necessários para o funcionamento de quase todos os órgãos do corpo. 

Quando a glândula tireoide funciona corretamente, ela constantemente produz hormônios tireoidianos, os libera e então produz novos hormônios para substituir o que foi usado. 

O bom funcionamento da glândula tireoide ajuda a manter o nível de hormônios que o corpo precisa para manter a taxa de metabolismo funcionando em um nível satisfatório. 

Os principais hormônios tireoidianos são T3 (triiodotironina), T4 (tiroxina) e TSH (hormônio estimulante da tireoide) que ajuda a manter o funcionamento do metabolismo e outras partes do corpo sob controle. 

Mas se a glândula tireoide não produzir hormônios tireoidianos suficientes, o metabolismo e outras funções do corpo podem desacelerar e colocar o indivíduo em risco de várias condições físicas e psicológicas. 

Para manter o funcionamento da tireoide sob controle, aqui estão algumas abordagens holísticas que podem ajudar no bom funcionamento da tireoide.

Ingestão de alimentos contendo iodo

A deficiência de iodo é uma das razões para problemas de tireoide. O corpo precisa de iodo para produzir TSH, que o corpo não consegue produzir sozinho. Você precisa de iodo como parte de sua dieta para manter os níveis de TSH no corpo. 

Ingerir iodo como parte da dieta é uma das melhores maneiras de aumentar a saúde da tireoide naturalmente. As pessoas com deficiência de iodo são aconselhadas a adicionar sal iodado às suas refeições ou comer mais alimentos ricos em iodo para a saúde da tireoide, como peixes, algas marinhas, laticínios e ovos. 

É importante observar que muito iodo também pode atrapalhar o nível de hormônio da tireoide. Portanto, a ingestão de iodo deve ser feita com moderação para manter o nível de tireoide sob controle.

Evite pular refeições

Passar fome ou pular refeições é uma das causas do baixo metabolismo. Os sinais e sintomas de baixo metabolismo também podem parecer mais com hipotireoidismo, onde a glândula tireoide não está produzindo hormônios suficientes. 

Por exemplo, se uma pessoa está pulando refeições a maior parte do tempo e sente fadiga ou outros sintomas de metabolismo lento, é aconselhável voltar à dieta normal e seguir o conselho de um médico para sugerir um plano alimentar que funcione para ela.

Exercitar-se regularmente

Exercitar-se regularmente desempenha um papel importante na função do hormônio da tireoide e aumenta o metabolismo. 

Exercícios de baixo impacto, como caminhar e correr, são benéficos para quem tem distúrbios da tireoide. Pessoas com problemas de tireoide devem se exercitar pelo menos três vezes por semana para aliviar os sintomas de distúrbios da tireoide. 

Mas além de estimular a proteção da tireoide, o exercício regular pode ajudar uma pessoa a liberar o estresse e compensar muitos efeitos colaterais dos problemas da tireoide, como ganho de peso, fadiga, perda de músculos e depressão.

Leia também::: O que é autofagia e qual a relação com a longevidade?

Beber água

Manter-se hidratado ajuda a acelerar o metabolismo, auxiliando na digestão e evitando que o sistema digestivo permaneça em estado ácido o tempo todo. 

Além disso, a água ajuda a aumentar a quantidade de energia e a manter o equilíbrio de fluidos no corpo e elimina o risco de várias doenças da tireoide.

Dormir o suficiente

Hábitos de sono saudáveis ​​podem desempenhar um papel vital na suscetibilidade de um indivíduo a doenças da tireoide. Ter um sono profundo ajuda a relaxar, reparar os tecidos e ajudar o corpo a se curar. 

Por exemplo, pessoas com problemas de tireoide devem dormir pelo menos sete a nove horas à noite para eliminar o risco de níveis mais altos de tireoide. Não dormir o suficiente pode diminuir a taxa de metabolismo, o que pode dar origem a outros problemas de saúde.

Não esqueça as vitaminas e minerais

Por fim, há vitaminas e minerais essenciais para a saúde da tireoide, que são o ferro, zinco, selênio, cobre, L-tirosina, betacaroneto, vitamina C, entre outros.

Eles ajudam na função da tireoide e garantirão que você tenha uma produção regular hormonal para seus processos metabólicos.

Leia também::: Você sabe o que é o hipocortisolismo?

Cuide da saúde da tireoide

Como fica claro, devemos estar atentos à saúde da tireoide para termos mais saúde e uma longevidade saudável.

Mas lembrando que toda suplementação deve sempre seguir a orientação de um profissional de saúde, baseado em exames de sangue.

Por fim, espero que as dicas que dei sobre como manter a saúde da tireoide em dia sejam úteis para você. E para ampliar seu conhecimento sobre o tema, confira também o vídeo que gravei para meu canal do YouTube logo abaixo!

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A pesquisa há muito retrata a importância do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) na mediação da resposta ao estresse e na manutenção da homeostase fisiológica. Mas falha nesse processo pode desencadear o hipocortisolismo.

O estresse crônico propaga uma cascata sistêmica de eventos metabólicos disfuncionais, inicialmente destinados a serem adaptativos. A disfunção HPA parece ser um importante fator iniciador e contribuinte para esse processo, eventualmente dando origem à interrupção do padrão normal de liberação diária de cortisol.

Para explicar como o hipocortisolismo pode afetar seu organismo, e o que fazer para evitá-lo, confira o artigo que compartilho com vocês abaixo!

O que é hipocortisolismo?

O hipocortisolismo é uma condição na qual as glândulas adrenais não produzem cortisol suficiente para desempenhar funções importantes no corpo. 

Embora todas as formas de hipocortisolismo sejam geralmente associadas à produção deficiente de cortisol, ele tem 3 categorias diferentes:

Insuficiência adrenal primária (doença de Addison)

Uma condição resultante de dano ao córtex adrenal, impedindo que as glândulas adrenais funcionem adequadamente e levando à diminuição da produção de cortisol. É mais comumente causada pelo mau funcionamento do sistema imunológico, mas outras causas possíveis incluem infecção e câncer.

Insuficiência adrenal secundária

Uma condição causada pela glândula pituitária (a “glândula mestra” em seu cérebro que produz vários hormônios) falha em secretar hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) suficiente – o hormônio que diz às glândulas adrenais quanto cortisol é necessário no corpo. 

Essa falta de comunicação entre a hipófise e as glândulas adrenais causa uma diminuição na produção de cortisol.

Insuficiência adrenal terciária

Uma condição em que o hipotálamo (a região do cérebro que liga o sistema nervoso e o sistema endócrino através da glândula pituitária) libera uma quantidade inadequada de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) – o hormônio que diz à glândula pituitária para produzir ACTH.

Leia também::: Um tempo de despertar consistente é benéfico para sua saúde?

Qual é a causa mais comum de hipocortisolismo?

Existem muitas causas possíveis de hipocortisolismo, incluindo doenças autoimunes, mutações genéticas, infecções e tratamento com esteróides destinados a outras condições, como asma e câncer.

Abaixo, detalhamos algumas das causas mais comuns de hipocortisolismo para cada categoria.

Causas comuns de hipocortisolismo primário (doença de Addison)

A insuficiência adrenal primária geralmente é resultado de fatores genéticos que afetam o desenvolvimento ou a função das glândulas supra-renais. No entanto, a doença de Addison também pode ser causada por:

  • Células cancerígenas nas glândulas supra-renais
  • Remoção cirúrgica das glândulas adrenais
  • Certos medicamentos antifúngicos

Causas comuns de insuficiência adrenal secundária

  • Doença autoimune
  • Tumores hipofisários ou infecção
  • Sangramento hipofisário
  • Doenças genéticas que afetam o desenvolvimento ou a função da glândula pituitária
  • Remoção da glândula pituitária através de cirurgia
  • Traumatismo craniano

Causas comuns de insuficiência adrenal terciária

  • Uso de corticosteróides
  • Síndrome de Cushing (tumores nas glândulas pituitária ou adrenal que produzem quantidades excessivas de ACTH ou cortisol)

Por que o hipocortisolismo é um problema?

Em uma sociedade onde o estresse parece somente crescer, pode soar estranho existir a deficiência de cortisol. Ocorre que o hipocortisolismo acarreta em sintomas muito desagradáveis para o indivíduo, tais como:

  • Dificuldade em acordar pela manhã
  • Cansaço sem motivo
  • Oscilações nos níveis de energia ao longo do dia
  • Apatia
  • Dificuldade de concentração
  • Compulsão por massas e doces
  • Irritabilidade
  • Fragilidade imunológica
  • Alterações no sono

Esses são os sintomas físicos do hipocortisolismo. A longo prazo, essa insuficiência acelera os processos catabólicos do envelhecimento.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico dessa importante condição médica, infelizmente, é complexo. Os testes laboratoriais de cortisol matinal, cortisol livre e transcortina são os mais comuns. 

No entanto, devido às características de produção e liberação de cortisol no organismo podem dificultar a detecção da deficiência ou insuficiência do hormônio.

Leia também::: O que é autofagia e qual a relação com a longevidade?

Fique atento aos sinais do seu corpo!

Como é possível perceber, os sintomas não são muito específicos – podem indicar outros problemas no organismo. Unir esse fato à dificuldade em dosar o hormônio faz que o hipocortisolismo exija um pouco mais de esforço para ser diagnosticado.

É preciso que o médico adote uma abordagem terapêutica em que o paciente seja examinado de uma perspectiva global. E conforme as diretrizes e com os estudos mais recentes com o respaldo de International Hormone Society (IHS) e Sociedade Brasileira Para Estudos da Fisiologia (SOBRAF), já sabemos que os níveis de cortisol em dia são fundamentais para o equilíbrio físico e mental em todas as fases da vida.

Uma das estratégias mais eficazes para combater o hipocortisolismo é a suplementação de doses fisiológicas de Cortisol Bioidêntico sob supervisão médica. Assim, é possível contribuir para a melhora da qualidade de vida desse paciente.

Espero que você tenha compreendido mais sobre hipocortisolismo e, para saber mais sobre este e outros assuntos para uma melhor qualidade de vida, siga meu canal do YouTube!

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Quais as principais causas da SOP? https://dramarynalandim.com.br/quais-as-causas-da-sop/ https://dramarynalandim.com.br/quais-as-causas-da-sop/#respond Fri, 25 Nov 2022 11:00:00 +0000 https://dramarynalandim.com.br/?p=1383 A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é ​​um distúrbio hormonal que afeta adolescentes e mulheres, sendo um dos distúrbios endócrinos mais frequentes no sexo feminino. A palavra policístico significa “muitos cistos”. Uma característica da SOP é que os óvulos não são liberados do ovário. Em vez disso, o que acontece é que o fluido é […]

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A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é ​​um distúrbio hormonal que afeta adolescentes e mulheres, sendo um dos distúrbios endócrinos mais frequentes no sexo feminino.

A palavra policístico significa “muitos cistos”. Uma característica da SOP é que os óvulos não são liberados do ovário. Em vez disso, o que acontece é que o fluido é produzido formando sacos (cistos). 

Essa característica é o que dá nome à doença, mas não significa que todas as mulheres diagnosticadas com SOP tenham ovários policísticos.

Embora a causa da SOP não seja clara, algumas teorias consideram que o desequilíbrio dos hormônios sexuais e a resistência à insulina podem ser os principais problemas. 

Esses distúrbios produzem um grupo definido de sinais, sintomas e complicações, incluindo excesso de pelos faciais e corporais, ganho de peso, ciclos menstruais irregulares, infertilidade e aumento do risco de diabetes e doenças cardiovasculares.

Diagnóstico da SOP

A SOP pode ser difícil de reconhecer e diagnosticar. Algumas meninas e mulheres podem apresentar apenas algumas características que mudam com o tempo, mesmo com gravidade variável dos sintomas. 

Alguns sinais ou sintomas, como ganho de peso e excesso de pelos faciais e corporais, também podem variar de acordo com a etnia.

O médico geralmente pode diagnosticar uma mulher com SOP quando encontra pelo menos duas das seguintes características:

  • Excesso de hormônios masculinos (andrógenos): a evidência será encontrar altos níveis de testosterona no sangue, por exemplo, ou sintomas como a presença de acne (às vezes grave) e crescimento excessivo de pelos, que podem aparecer no rosto, estômago e/ou costas.
  • Problemas de ovulação: Isso inclui falta de um período menstrual, ciclos irregulares ou infertilidade.
  • Ultrassom: podem ser encontrados muitos folículos pequenos que se parecem com cistos (o ultrassom não será necessário se a mulher apresentar as duas características anteriores).

No entanto, em adolescentes, esses critérios não são usados ​​para fazer o diagnóstico, porque geralmente têm períodos menstruais irregulares ou não os têm (amenorreia) durante os primeiros dois anos após o início da menstruação. 

Por outro lado, a ultrassonografia pode ser de pouca utilidade na detecção de cistos ovarianos. Nestes casos, o médico usará preferencialmente exames de sangue analíticos hormonais, bem como procurará sinais e sintomas que indiquem um excesso de hormônios masculinos.

Leia também::: Qual a função da glândula pineal no contexto da saúde metabólica?

Alterações hormonais na SOP

Embora chamados de “hormônios masculinos”, os andrógenos nas mulheres são normalmente produzidos nos ovários e na glândula adrenal, em pequenas quantidades. 

No entanto, quando há excesso de hormônios masculinos, como a testosterona, podem aparecer sinais e sintomas como excesso de pelos faciais e corporais (hirsutismo) e acne.

Essas alterações hormonais também podem alterar o ciclo menstrual, fazendo com que os períodos menstruais sejam irregulares ou ocorram com frequência maior ou menor do que um mês. Isso pode impedir a liberação do óvulo (ovulação) e causar infertilidade.

Se você não menstruar ou não ovular, não será produzida progesterona suficiente. Esta alteração hormonal causará um crescimento do revestimento do útero (hiperplasia endometrial), o que aumenta a probabilidade de desenvolver câncer de endométrio. 

Se você ovular e engravidar, as complicações podem aumentar, por exemplo, a possibilidade de aborto espontâneo.

Na SOP, os óvulos que não amadurecem totalmente não se liberam durante a ovulação, de modo que os óvulos imaturos permanecem no ovário como sacos do tamanho de pérolas cheios de líquido. 

Com o tempo, muitos dos cistos podem se transformar no que o ultrassom detecta como um “colar de pérolas”. Em 90% das mulheres adultas com esta doença, mas não nas adolescentes, a ultrassonografia ovariana detectará a presença de cistos. Ambos os ovários tendem a ser grandes, cerca de três vezes o tamanho normal.

Resistência à insulina na SOP

Acredita-se que a resistência à insulina seja um fator-chave na SOP. A resistência à insulina é uma diminuição da capacidade do corpo de responder à insulina, que é o hormônio que ajuda a transportar a glicose para o nível celular, onde é necessário para a produção de energia. 

Quando há resistência à insulina, o corpo tenta compensar aumentando sua síntese e liberação no sangue (hiperinsulinemia). Considera-se que essa hiperinsulinemia poderia ser uma das causas do aumento da produção de andrógenos pelos ovários, o que produziria os sintomas da SOP.

A maioria das mulheres com SOP apresenta algum grau de resistência à insulina, ganho de peso e alterações no perfil lipídico do sangue. No entanto, a resistência à insulina tende a ser mais pronunciada em mulheres obesas e não ovulando. 

Tudo isso coloca as mulheres com SOP em maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica (uma doença que pode causar diabetes e doenças cardíacas).

Leia também::: Enxaqueca em mulheres? Saiba como evitar

Tratamento da SOP

A síndrome dos ovários policísticos não tem cura e não desaparece sozinha. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e prevenir possíveis complicações futuras. 

As opções dependem do tipo e gravidade dos sintomas e da intenção de engravidar. Você deve conversar com seu médico sobre as melhores opções para sua situação.

Dieta, exercícios e manutenção de um peso saudável são as estratégias mais importantes para tratar a SOP e ajudar muitas mulheres a controlar os sintomas. 

Essas mudanças no estilo de vida ajudam a diminuir a resistência à insulina. O exercício regular e uma alimentação saudável ajudam a baixar a pressão arterial, bem como a melhorar os problemas de apneia do sono. 

A diminuição do consumo de cigarros ou outros produtos derivados do tabaco também poderia diminuir a concentração de andrógenos.

Por fim, espero que tenha compreendido de forma mais detalhada o que é a SOP. E para aprofundar ainda mais seu conhecimento em relação ao tema, confira também o vídeo que gravei para meu canal do YouTube!

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