A leitura do livro “O Médico Jesus”, do autor José Carlos de Lucca, tocou profundamente minha alma.
O ensinamento trazido por esse livro reflete a prática da Medicina que acredito: focada na saúde e no equilíbrio, e jamais, na doença.
Temos três corpos: nosso corpo físico, mental e espiritual. O que causamos a um reflete no equilíbrio do outro. Não podemos separá-los.
Assim como o corpo físico deve ser tratado em sua totalidade, ainda que uma doença esteja instaurada em um órgão, também precisamos considerar tudo o que está no espírito.
O médico Jesus está sempre disposto a curar quem sabe ouvir e busca curar-se.
Mas, para isso, é preciso que nós tenhamos uma compreensão mais profunda sobre o que causa as doenças e qual é o nosso papel nesse processo de cura.
Nenhuma doença é um castigo
A doença deve ser recepcionada como uma mensagem do organismo.
Chegou a hora de parar. Refletir. Avaliar novamente nossos caminhos.
Quando não percorremos as estradas da saúde, esses sinais chegam até nós em forma de sintomas que não devem ser ignorados.
Quando ouvimos esse chamado para trilhar os caminhos do bem, daquilo que é melhor para nós, as nossas chances de cura aumentam.
No entanto, ao continuar pelas estradas do desequilíbrio, a chance de tombar na primeira curva é muito alta.
Por isso, acolha a doença como um sinal para restabelecer sua saúde!
Quando se trata do nosso corpo, mudar os rumos da estrada significa mudar de hábitos.
Será que o nosso estilo de vida favorece a saúde ou atrai as doenças?
Esse exame de consciência cabe a cada indivíduo. Só a partir daí é que os fatores externos podem apoiar a nossa decisão de viver com mais saúde.
Você é o seu remédio!
Já falei aqui no blog sobre o que é remédio. Tudo aquilo que cura pode ser assim considerado: o seu alimento, seu sono, suas relações e, inclusive, você mesmo.
Todos temos um poder interior muito forte para restabelecer a própria saúde.
Nenhum medicamento, exame ou médico poderá devolver a saúde àqueles que não buscarem verdadeiramente por ela. Um medicamento pode silenciar um sintoma, mas, quando a causa não é tratada continua ali e em algum outro momento pode manifestar-se com ainda mais intensidade.
Nem mesmo o médico Jesus pode curar aqueles que não buscam a saúde.
No livro, o autor lembra de como Jesus tratou Lázaro, pedindo aos presentes que retirassem a pedra da sepultura de Lázaro.
Essa passagem traz um profundo simbolismo: somente o próprio indivíduo pode retirar as suas pedras, que impedem os benefícios da saúde. Assim, cabe a reflexão:
- Como temos nos tratado?
- Será que cultivamos sentimentos de culpa, injustiça, raiva?
- Como temos nos alimentado?Entregamos ao corpo nutrientes necessários à vida para que nos devolva bem-estar?
Para que a cura venha, precisamos permitir a chegada desse fluxo divino até nós.
A partir desse despertar da consciência é que podemos ser o nosso próprio remédio.
Retomando o caminho da saúde
Contar com os ensinamentos de Jesus sobre o amor nos coloca em direção a uma vida mais saudável.
Em primeiro lugar, Jesus nos ensinou a viver uma vida de amor. E amor é cura!
Precisamos amar a nós mesmos e substituir o sentimento de culpa pela consciência.
Quando Jesus diz “vá e não peques mais”, falava sobre a mudança de vida. Sobre não continuar os erros passados. Tanto que Ele próprio curou pessoas que, depois, voltavam a adoecer por não seguir esse conselho.
O fato é que a doença gosta da inércia, do pessimismo, das lamentações.
É preciso ouvir Jesus quando ele diz “levanta-te!”.
Uma simples caminhada pode ser um santo remédio. É por isso que as atividades físicas, mesmo que sejam as mais simples, são muito poderosas para a saúde como um todo.
Como vencer as doenças?
No seu livro, o autor gosta de dizer que não existem doenças, apenas doentes.
Todo sintoma pode ter sido concebido em um ambiente que parte de palavras não ditas, situações não resolvidas, emoções reprimidas. Já pensou que, quando você está doente, as pessoas ao seu redor podem te ver de uma maneira como nunca tenha se mostrado antes mas reflete o que sente?
O ser humano precisa de atenção, cuidado e ter as suas necessidades satisfeitas.
Quando não temos o básico, que é o autocuidado, adoecemos.
Precisamos ter a coragem de desfazer tais situações que produzem essas sensações tão desfavoráveis. A verdadeira cura brota do interior, porém, somos nós que precisamos plantar essa semente tão valiosa.
É por isso que silenciar os sintomas sem eliminar a enfermidade pode ser um grande erro.
Quando for consultar com seu médico, tenha em mente
Fale dos seus sintomas, mas também das suas emoções.
Sua dor no peito também pode ser tristeza e angústia. A sua enxaqueca pode refletir muita autocrítica e dificuldades em relação ao perfeccionismo.
Suportar o peso das frustrações pode tornar a vida menos doce, então, pode mencionar isso ao falar da diabetes.
As mágoas não metabolizadas no espírito podem acumular-se no corpo e transformar-se em câncer. Peito fechado e cheio de rancor pode predispor condições coronárias adversas.
A depressão, tão comum, também não abrem mão do orgulho ferido e dos sentimentos negativos fortes gerados pelas perdas.
Quantas vezes clamamos pela intercessão divina, porém, ignoramos os gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas.
Deus fala conosco por diversos meios, inclusive, pela enfermidade.
Por certo, o principal recado que chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em sua vida.
Toda cura é sempre uma autocura e o Evangelho de Jesus é a farmácia onde encontraremos os remédios que nos curam por dentro. Há dois mil anos esses remédios estão à nossa disposição.
Quando nos decidiremos? Cada um tem o seu livre-arbítrio para tal.
Sempre recomendo muito a leitura do livro “O Médico Jesus” aos meus pacientes. Hoje, quero recomendá-la a você!
É uma alegria imensa compartilhar minhas referências e conhecimentos nesse espaço.
Quero que conheça mais de mim. No vídeo abaixo, falo mais sobre a minha trajetória e como cheguei até a minha prática médica atual.