A esteatose hepática é muito conhecida como gordura no fígado. No entanto, essa gordura não é a responsável pela barriga protuberante.
Mas, sim, é silenciosa e pode esconder enormes perigos à saúde. Mesmo pessoas magras podem sofrer com esse mal. Continue até o final para saber mais.
As origens da doença
A esteatose hepática é um acúmulo de gordura nas células do fígado, também chamada de Infiltração gordurosa do fígado ou doença gordurosa do fígado.
Ela pode ser dividida em doença gordurosa alcoólica do fígado (quando há abuso de bebida alcoólica) ou doença gordurosa não alcoólica do fígado, quando não existe história de ingestão de álcool significativa.
Causas
A esteatose hepática pode ter várias causas:
- Abuso de álcool.
- Hepatites virais.
- Diabetes.
- Sobrepeso ou obesidade.
- Alterações dos lípides, como colesterol ou triglicérides elevados.
- Drogas, como os corticoides.
- Causas relacionadas a algumas cirurgias para obesidade.
Em média uma em cada cinco pessoas com sobrepeso desenvolvem esteatohepatite não alcoólica.
Diagnóstico
O paciente pode apresentar alterações em exames de sangue relativos ao fígado, já que a esteatose hepática é a causa mais comum de elevação das enzimas do fígado em exames de sangue de rotina.
Além disso, o aumento do fígado pode detectado no exame físico realizado pelo médico, ou ainda por métodos de imagem, como a ultrassonografia de abdômen, tomografia ou ressonância magnética.
Também pode haver suspeita de esteatose quando o paciente apresenta obesidade central (aumento do diâmetro da cintura em relação ao quadril).
Como a doença evolui?
A esteatose hepática é comum nos pacientes com sobrepeso, obesos ou diabéticos. Em parte desses pacientes, uma inflamação das células hepáticas associada à esteatose pode estar presente, lembrando a hepatite alcoólica, e que é chamada de esteato-hepatite.
Se não controlada, a esteato-hepatite não alcoólica tem o potencial de evoluir para a cirrose hepática em alguns pacientes. É preciso realizar exames para que seja avaliado o risco de progressão da doença.
A boa notícia: a esteatose é tratável!
A esteatose hepática e a esteato-hepatite são doenças reversíveis. O manejo da esteatose requer a Identificação e possível tratamento específico da causa da infiltração gordurosa, bem como uma avaliação e orientação multidisciplinar.
Isso inclui acompanhamento médico e uso de medicamentos, em casos especiais, acompanhamento nutricional e atividade física programada.